Mostrando postagens com marcador liberdade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador liberdade. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Se Relacione Verdadeiramente

Se relacionar não é fácil, pois complicamos. 
Se relacionar é fácil, se quem se relacionar for você mesmo, e não um personagem.

Quando conhecemos uma pessoa esse relacionamento envolve 6 pessoas (isso mesmo, 6 personalidades diferentes), cada pessoa vira 3: quem ela é, quem ela finge ser para agradar ao outro, moldando-se conforme as necessidades, gostos e aceitação da outra pessoa e uma terceira pessoa que é a imagem que o outro faz dela. 

Como isso pode dar certo? Não dá... decepções, frustrações e sofrimentos são certeiros.

Então o relacionamento começa, cada um com suas máscaras, e com o tempo elas vão caindo e a pessoa começa a se revelar como ela realmente é, então aquela máscara que eu criei da pessoa, aquela pessoa perfeita para mim, cai... e aí eu digo que a pessoa me decepcionou.

Todos temos necessidades, e nosso erro é achar que a pessoa irá resolver essa minha necessidade e assim serei feliz, e dentro dessa ilusão eu crio uma pessoa perfeita, com os aspectos que eu preciso/gostaria, e mesmo que a pessoa não tenha isso, eu imagino ter ou imagino que vou mudá-la até ela ter. No futuro isso gera frustrações, frustrações essas criadas por você mesmo ao imaginar uma pessoa que não existe na pessoa que você está se relacionando.

Como fazer um relacionamento ter sucesso?
Seja você mesmo, não crie uma máscara para agradar o outro, e enxergue o outro como ele realmente é, não crie uma máscara do que você gostaria que a pessoa fosse. Com isso você elimina 2 "pessoas" do relacionamento, e você sendo verdadeiro, a chance da outra pessoa perceber isso e fazer o mesmo é grande, e mais 2 "pessoas" se vão!

Um relacionamento deve ser baseado em verdade e liberdade, ter a liberdade de ser quem você verdadeiramente é não tem preço. 

A sua felicidade depende de você, não espere que coisas e pessoas sejam a causa desta felicidade plena, pois isto não é possível. 


Juliana Romera
www.yoganoabc.com




domingo, 8 de novembro de 2015

Como chegar ao Dharma?

Muito se fala sobre seguir o Dharma, mas o que significa isso? Como sei qual é meu Dharma? O que é Dharma?

A palavra Dharma pode ter alguns significados, mas vamos entender o conceito. O Dharma tem dois tipos, um mais universal e um mais pessoal. Você ter nascido como ser humano, como um animal, como um objeto é o seu Dharma, o estado de ser humano, de ser um cachorro, de ser uma mesa, a este Dharma você não pode fugir, você terá que seguir as "leis" de ser humano. Todos os seres humanos são diferentes em alguns aspectos, mas todos respeitam este Dharma de ser humano, não importam as qualidades e características.

E outro tipo de Dharma é o seu papel no mundo, este é pessoal, é a sua contribuição, o que você veio realizar neste mundo. Para chegar melhor a esta definição vou explicar resumidamente o conceito dos Purusharthas, que são as fases da vida de homem.

O primeiro aspecto é KAMA, que são os prazeres e satisfações. Quando você é criança é tudo que você faz, buscar prazer. Brincar, comer e dormir, basicamente. Mas, para você ir para o segundo passo, que é ARTHA, segurança (material) você começa a deixar de lado algumas horas de KAMA para estudar, pensando no futuro, garantindo uma possível segurança. E assim sua vida é guiada nestes dois passos, você estuda, trabalha, ganha dinheiro, compra coisas que lhe trazem segurança, satisfaz alguns desejos, seus prazeres vão sendo saciados, e você vai vivendo nesta situação de trabalhar para ter segurança e prazeres.

A maior parte da humanidade para neste ponto, e passa a vida buscando MAIS segurança, mais dinheiro e tendo desejos cada vez maiores e infinitos, e fica preso neste círculo, querendo sempre mais, nunca se sentindo satisfeito.

Uma outra parte das pessoas começa a perceber que a felicidade que ela está sentindo falta não será satisfeita com ARTHA e KAMA, falta algo. Outra parte atinge um ponto de ARTHA e KAMA que aparentemente já está bom, já conquistei o que quero. Em ambos os casos a pessoa para de viver em busca destes dois aspectos, e assim, como sua mente muda um pouco o foco sobra espaço para pensar no terceiro passo, o DHARMA.

Neste ponto a pessoa começa a observar os valores, se tudo que ela está fazendo e conquistando está indo de acordo com os valores do ser humano, de honestidade, humildade, etc. Esta reflexão leva tempo, pois alguns ajustes deverão ser feitos, algumas mudanças de conduta, e nem sempre isso é fácil. Entra nesta reflexão também o fato de estar contribuindo ou não com a sociedade, o que eu faço eu faço corretamente? Eu faço e ajudo as pessoas? Ou eu só penso em mim, independente do que eu precise fazer para me realizar eu faço? Isso está correto? Etc... várias reflexões. 

Muitas vezes nessa fase a pessoa procura a espiritualidade, para ajudar a entender os valores, para preencher o vazio que ela sentia , a infelicidade inexplicada que ela sentia.
Poucos conseguem chegar a um fim nestas reflexões, mas quando você percebe que atingiu o ponto de ARTHA e KAMA em equilíbrio, e está fazendo isso de acordo com os valores do DHARMA, mais uma vez sobra espaço para você refletir, sua mente se torna calma, pois você está no caminho certo,  as coisas fluem naturalmente. E então chega o último passo, MOKSA, a libertação. Onde você sai deste círculo de reflexões, pois você já está no caminho, seus pensamentos já não te abalam mais, tudo que você vier a fazer será embasado pelo DHARMA, você não age mais fora dele.

Fica aqui a reflexão de achar em que fase você está, se você está preso em algum momento, e como fazer para libertar esse algo, este momento. Práticas de yoga ajudam você a ter uma mente mais calma e um discernimento maior para sofrer menos nestes momentos da vida, ter mais clareza de onde se quer chegar!!

"Pratique e tudo virá!"  (Sri Pattabhi Jois)


Juliana Romera

sábado, 4 de julho de 2015

Seis Hábitos Tóxicos Que Destroem Sua Paz Mental

1 – Viver sem progresso


Um homem sem perspectivas de evolução é semelhante a uma flor sem odor, isto é, ela pode até ser bela e formosa, contudo não conseguirá jamais exalar essa essência pura e santa nas mãos de seus fies admiradores. Com toda certeza, a entidade humana é movida a desafios e a recompensas, dado que ninguém consegue viver estagnado na monotonia de vislumbrar as mesmas coisas perpetuamente (em uma repetição longamente chata).


É impreterível haver terremotos, tsunamis e furações para que o painel seja transmudado e embaralhado, fazendo o individuo se sentir motivado para encontrar as peças necessárias para remonta-lo, usando seu raio criativo e sua magnificente arca inovadora para unir artisticamente as partes que se perderam.

2 – Negligenciar o poder da liberdade


Excesso de trabalho e estudo – sem estabelecimento de critérios, comportamento sedentário (sem exercícios físicos e mentais), falta de alegria nas atividades do dia a dia (angústia constante e ininterrupta), acúmulo de vícios (tabagismo, alcoolismo, etc…) e ações repetitivas (somatório de condutas opressivas) são ações que acorrentam a alma e escravizam o ser, transformando sua existência em um ninho pernicioso e alienador.

Obviamente, a liberdade de executar tarefas jubilosas e ufanas é um elemento obrigatório para que o individuo possa encontrar o caminho da felicidade em sua caminhada pelo globo, materializando alcançar o conforto de ser completo no agrupamento de suas atividades cotidianas.

3 – Fazer da ansiedade um mágico atributo


Seguramente, a antecipação e a pró-atividade são duas grandes aptidões, contudo muitas pessoas se autossabotam por não saber como gerenciá-las de maneira efetiva. Sem dúvidas, é necessário fomentar um equilíbrio entre a produtividade e a paciência, de modo que a criatura humana possa ser eficiente sem romper a corda da sua serenidade emocional, fazendo com que sua vida seja prazerosa e reconfortante ao mesmo tempo em que ela atinge com maestria suas metas pessoais e profissionais.

4 – Viver uma busca eterna pela “ostentação”


A vida é muito mais do que acumular riquezas e condecorações. Na verdade, as pessoas mais realizadas do universo são exatamente aquelas que não enxergam suas existências como um grande campeonato, mas sim como uma esfera de aperfeiçoamento total na infindável busca por potencializar suas virtudes e qualidades morais.

Infelizmente, algumas criaturas se destroem constantemente por invejarem o que as outras construíram ao seu redor, sentindo-se fracassadas pelo extraordinário fato de sentirem “menores” no cenário social se comparadas às outras (consideradas “bem-sucedidas”). Por isso, sempre guardo na mente e no coração as palavras sumptuosas de Charles Chaplin: “Não se mede o valor de um homem pelas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza de seus ideais.”

5 – Conviver com pessoas desalmadas


Estabelecer relacionamentos com seres desmotivados, pessimistas, chatos e aborrecidos faz qualquer pessoa do mundo ficar amargurada e destemperada com a vida. Na realidade, pessoas emocionalmente inteligentes se cercam sempre de gente reluzente, que satisfazem a alma alheia com a multiplicação absoluta da felicidade compartilhada.

Pessoas mentirosas, invejosas, ingratas, soberbas, desagregadoras, enraivecidas, desafeiçoadas e fofoqueiras devem ser desprezadas sem titubeio, pois produzem resquícios tóxicos que afetam veementemente e agressivamente a psique daqueles que rodeiam o quintal de suas casas.

Portanto, saber discernir e separar o “joio do trigo” é uma missão fundamental para a criação de um ambiente social digno e regozijante, pronto para receber um ente sábio que soube se cercar de gente honrada e positivada.

6 – Cultivar maus pensamentos


Criar reflexões ruins é a melhor forma de atrair desgraças, pois a imaginação se torna uma coisa concreta na cabeça daquele que crê em sua tangibilidade. Em outras palavras, se um ser humano cristaliza ideias negativas, ele estabelece consequentemente um juízo sabotador que destrói suas qualidades interiores, fazendo com que coisas inexistentes passem a existir, perturbando-o recorrentemente pela dificuldade de distinguir a ficção da realidade, a fantasia da legitimidade e a veleidade da veracidade.

Certamente, o otimismo é uma estupenda virtude: capaz de transformar refratários problemas em jubilosas soluções, conjecturando gerar um ambiente de pleno contentamento e genuína satisfação que propiciará a criação de um núcleo piamente sólido para que seu habitador tenha total plenitude em suas passadas pelo mapa.

Isto posto, o bom humor e as ideias esperançosas devem sempre cercar a vida do homem contemporâneo para que ele consiga ter uma consciência limpa e serenizada, livre completamente da negatividade e das suas terríveis e inigualáveis ramificações.

A sublime arte de rir está em falta no nosso mundo. As pessoas parecem perder gradualmente suas qualidades afetuosas e tudo parece caminhar para o individualismo absoluto, onde a união será trocada pelo acúmulo de itens “valiosos”. Que possamos mudar essa realidade por meio da alegria, da generosidade e da amizade, herdando comportamentos inteligentes e peculiarmente eficazes que permitirão completar nossa alma com a felicidade absoluta de apoiar e amar o semelhante.


Retirado de: 
http://thesecret.tv.br/2015/06/6-habitos-toxicos-que-destroem-a-sua-paz-mental/  em 06/06/15