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sábado, 30 de julho de 2016

Porque as pessoas que se concentram em melhorarem si mesmas tem melhores relacionamentos

“Não há nada de nobre em ser superior a seu companheiro; 
a verdadeira nobreza está em ser superior ao seu antigo eu.” 
Ernest Hemingway

Como diz Hemingway, o desenvolvimento pessoal é uma causa nobre. Ele pode nos ajudar a aprender sobre quem somos, e isso pode fazer com que nos esforcemos para sermos pessoas melhores no futuro. Muito do que somos é determinado pela forma como interagimos com os outros. Quando procuramos melhorar a nós mesmos, nós também podemos melhorar as nossas relações com os outros.


1. A maneira como você vê a si mesmo afeta como os outros o veem
A maneira como você vê a si mesmo afeta como os outros veem você. Se você tem uma boa autoimagem, os outros têm mais probabilidade de se relacionarem com você de uma forma positiva. Ao buscar melhorar a si mesmo, você pode querer construir a sua autoestima. Se você se sente confiante, irradia. Quando as pessoas veem uma pessoa composta e autoconfiante, têm mais chances de serem afetadas de uma forma positiva. Elas também podem adotar o seu sentimento bom, e isso pode resultar em um relacionamento mais otimista e construtivo.


2. Visar estabilidade interior faz de você um amigo mais atraente e parceiro

Pessoas que irradiam estabilidade interior são muitas vezes amadas e admiradas por outros ao seu redor. Se você sente às vezes que é internamente instável, pode querer tentar fortalecer seu núcleo interno. Você pode fazer isso tirando um tempo durante o dia para autorreflexão. Ao olhar profundamente para dentro de si e examinar quem você realmente é, pode aprender a encontrar o que te acalma e o que te anima. Ao alcançar seu “eu” mais calmo, você pode conseguir mais estabilidade interior.


3. As pessoas gostam de estar perto de quem se gosta e se aceita
Só depois de aceitar quem você é, você pode crescer. Se você está lutando continuamente contra si mesmo, não tem a energia emocional necessária para melhorar a si mesmo. Se você deseja se relacionar melhor com as pessoas, então pode querer começar aceitando a si mesmo.


4. Nós atraímos quem somos
Se você estiver em uma trajetória pessoal que te move para cima, então provavelmente encontrará um amigo ou parceiro que está também tentando melhorar suas circunstâncias. Pessoas afins se atraem.


5. Inclinar-se mais a si mesmo em vez de sob o seu parceiro torna o relacionamento melhor

Se você está em um relacionamento, manter um senso de independência saudável vai ajudar a tornar o relacionamento forte.


6. Quando você melhora a si mesmo, minimiza a auto sabotagem

Quando você busca melhorar quem você é, se priva de auto sabotagem. Concentrar-se em suas boas qualidades e se esforçar para melhorar e proteger esses atributos não só irá ajudá-lo a se tornar uma pessoa melhor, também irá impedi-lo de prejudicar a si mesmo. Quando você para de sabotar quem é, tem relacionamentos mais longos e significativos.

A nobre tarefa do desenvolvimento pessoal não vai ser boa apenas para você, mas também para aqueles que o rodeiam. Se você trabalha para melhorar a si mesmo, então vai encontrar-se em relações mais significativas e fortes.



Retirado em 30/07/16 de https://osegredo.com.br/2016/07/porque-as-pessoas-que-se-concentram-em-melhorarem-si-mesmas-tem-melhores-relacionamentos/

sábado, 18 de junho de 2016

Bagunça x Paz

É muito comum no Yoga ouvir a expressão "o exterior reflete o seu interior", e isso já é comprovado pela ciência.

Pessoas que vivem em meio à bagunça e desorganização, tendem a ter mentes mais confusas e bagunçadas também, e quando um se organiza, o outro também se ajusta.Se você vive estressado, dê uma olhada em sua casa. Ela vive bagunçada? Então, tá explicado. Especialistas explicam que viver em meio à desorganização gera perda de tempo e, por consequência, estresse. Ou seja, sua qualidade de vida vai por água abaixo.

Logo, pensando assim, temos duas opções: alinhar a mente ou arrumar a bagunça ao nosso redor.

Para alinhar a mente o Yoga oferece várias técnicas de relaxamentos, técnicas para meditação, e outros... mas convenhamos que se a mente está extremamente agitada sentar e respirar por 5 minutos é quase uma tarefa impossível, que talvez me deixe até mais irritado.

Comece então pelo mais denso, que é arrumar a bagunça ao seu redor. Arrume seu quarto, arrume seu local de trabalho, limpe seu carro, etc. Desapegue-se do que você não precisa mais, o apego aos bens materiais gera apego aos pensamentos, gera vícios, engorda, e muito mais.

Muitas vezes damos valor à coisas inúteis. Guardamos pilhas de revistas achando que um dia precisaremos ler algo que está nela (e pode ter certeza que 99,9999% das vezes você nunca mais a usa), 20 jaquetas sendo que só uso/gosto de 3 ou 4, mas a mente sempre fica nos pregando peças como "mas e se eu precisar, se eu emagrecer uso essa, se eu for viajar uso essa, se isso.. se aquilo.." e passam 5-10 anos e a jaqueta continua lá... intacta! e isso podemos levar para muitas coisas, cada um de nós tem "apegos" camuflados de "possíveis necessidades", saiba reconhecê-los.

Faça uma faxina material e você sentirá imediatamente a faxina mental. No Feng Shui eles dizem que guardar/acumular coisas faz a energia estagnar, ao se livrar de coisas desnecessárias a energia flui, e sua vida flui.

Faça o teste!!

Tire um dia para o desapego, tenho certeza que você não sentirá falta de NADA que tirou da sua casa! Doe suas roupas, cobertores, utensílios, papeis, livros, revistas, cds, etc e você vai se sentir leve e feliz, além de fazer muitas pessoas felizes também!

Depois dessa faxina você passa para a faxina mental, onde o Yoga irá te ajudar, te oferecer as ferramentas, e a sua vida se tornará muito mais clara e organizada!

Namaste

Juliana Romera

domingo, 24 de abril de 2016

De Bons de Briga o Mundo Anda Cheio. O que Falta é Gente Boa de Amor!


Texto de André J. Gomes


Deu, né, minha gente? Já tem muito coração cheio de ódio nesse mundo. Basta. Nós mesmos, humanos que somos, vez em quando rangemos os dentes por aí. Todos temos motivos para odiar alguém ou alguma coisa. Mas passou da hora de fazer um esforço, remar no sentido contrário, apertar o passo, seguir em frente e deixar lá atrás tudo quanto é odioso.

A vida anda repleta de pessoas, bichos, ideias, causas e coisas de toda sorte merecendo o amor da gente. É questão de escolha: em vez de perder um só segundo odiando quem nos ofende, nos rouba, explora, agride e nos xinga, por que não mudar o foco e buscar quem mereça de nós coisa melhor?

Falo por mim, mas acho que com você não é diferente: eu odeio tanta coisa! Odeio mesmo. Tenho ódio puro e simples de um caminhão de comportamentos que, para mim, são próprios de gente ruim. Homem que bate em mulher, político ladrão, arrogância, grosseria, maldade com criança, desprezo com velhinhos, crueldade com animal, assédio, força bruta. Tanta coisa! Mas fazer o quê senão me posicionar contra isso, me afastar do que faz mal e me concentrar no que faz bem?

Verdade é que a minha raiva me escraviza. Quem é dono do meu ódio é dono de mim. Já quem tem o meu amor, não. Sou escravo de quem eu odeio e amigo de quem eu amo. Então, chega de ódio. É tempo de buscar o que possamos querer bem.

O seu tempo, claro, é seu. Você faz o que quiser com ele. Mas eu acho que ele bem gostaria de ser investido num amorzinho bom, um passatempo saudável, um trabalho que cansa o corpo e descansa a cabeça, uma amizade sincera. Uma companhia a quem se achegar à tardinha, um afeto a quem deixar de manhã e regressar à noite. Essas coisas que, Deus é grande, estão sempre à nossa espera.

Há sempre o que fazer de bom. Adote um gato, um cachorro, uma nova postura, um hábito saudável, um hobby. Telefone às pessoas queridas, ainda que para dizer nada. Perdoe os velhos erros, inclusive os seus. Peça perdão! Beba água, seja amigo dela! Compre uma planta e dê-lhe um nome bonito e simples. Quando for regá-la de manhã, diga “Saúde, Fulana!” e beba água junto com ela, num brinde à saúde de todas as plantas e todos os bichos e todas as gentes! Escolha um segredo revelável e conte a um amigo querido como prova de confiança. Se ele contar a outro alguém, não o odeie por isso – o segredo era revelável mesmo. Mas não perca tempo com mau sentimento. Odiar quem bem merece é tão ruim quanto amar quem não merece.

O mundo já vai cansado de gente boa de briga. 
O que falta é gente boa de amor. 
É tempo de caçar o que amar. 
Encontremos então o que nos faça sentir o coração feliz. 
Olhemos para fora ou miremos para dentro, não importa. 
Sejam os outros, sejamos nós mesmos, tem sempre alguém ou alguma coisa merecendo o amor da gente por aí.


Retirado em 19/04/16 de https://osegredo.com.br/2016/03/de-bons-de-briga-o-mundo-esta-cheio-o-que-falta-e-gente-boa-de-amor/

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Padrões de Pensamento que Geram Estresse e Ansiedade

Potencialmente, o estresse é algo que ameaça a todos nós. Os diferentes acontecimentos e conflitos da vida podem estressar qualquer um. E se estes acontecimentos e conflitos forem acumulados, os problemas para a saúde mental podem ser significativos. A memória e as imagens dos acontecimentos marcam e evocam dor e sofrimento na vida das pessoas.

Mas, ainda que possam ser superadas, estas imagens evocadas podem produzir situações tensas que causam o estresse a ansiedade. Essas imagens são como gatilhos internos, inclusive na ausência de fatores reais de estresse.

É importante ser consciente das armadilhas nas quais podemos cair. Para isso, vamos ver as distorções cognitivas mais comuns que podem criar estresse. É preciso ter consciência dessas distorções para remodelar os modelos de pensamento que nos conduzem a eles.

Distorções cognitivas que causam estresse e a ansiedade

1 – O que você pensa não é, necessariamente, real

Tendemos a acreditar que alguns dos nossos pensamentos são reais pelo fato de que têm grande força, por terem sido aceitos por outros ou por os termos repetido muitas vezes. Mas, na realidade, os pensamentos são apenas pensamentos e não representam necessariamente uma realidade objetiva.

Há um elemento de inclinação subjetivo que começa a funcionar nessas situações, quando a pessoa distorce a realidade e se imagina em todo tipo de cenário relacionado ao evento. Dessa maneira, a percepção pode ser responsável pelos sentimentos de ansiedade e insegurança que a pessoa está vivendo. Portanto, é fundamental comprovar a realidade antes de tirar conclusões e fazer suposições sobre a situação.

2 – Juízo de valor sobre suposições subjetivas

Quando as pessoas começam a crer que todos os pensamentos são verdade, só porque se mostram assim em nossa imaginação, elas se encontram frente a pensamentos distorcidos. Essa forma irracional de pensamento aparece porque nós, seres humanos,tendemos a formar opiniões e fazer juízos de valor sobre as pessoas, situações e acontecimentos.

Mais uma vez, a inclinação subjetiva pode distorcer a realidade. Quando baseamos nossas opiniões somente naquilo que pensamos, podemos cair em armadilhas com esse tipo de distorção. Às vezes, pensamentos aleatórios cruzam nossa mente e plantam sementes irracionais nela.

3 – Nem todos os pensamentos são igualmente importantes

Quando nós começamos a crer que todos os pensamentos são igualmente importantes, podemos estar cometendo um erro. Alguns pensamentos somente representam nossa opinião, ou são resultado de nossa avaliação particular. Alguns deles podem até ser importantes, mas outros podem ser irrelevantes.

Porém, muitas vezes não diferenciamos os pensamentos importantes dos irrelevantes, e chegamos a uma conclusão que causa estresse. Temos que ser conscientes dos pensamentos que possam ser exagerados e generalizados.

4 – Pensamentos ameaçadores

Às vezes, imaginamos uma ameaça em cada situação e começamos a acreditar em cada pensamento que nos vem à mente. Nem todos os pensamentos são reais; alguns dos pensamentos sugerem ameaças desnecessárias. São estes os pensamentos disfuncionais.

Mas a pessoa que os recebe tende a acreditar neles e se sente ameaçada, além de se sentir estressada. Devemos ter muito cuidado com essa tendência e não podemos ceder a todos os pensamentos que surgem em nossa mente.

5 – Permanecer preso a um estilo de pensamento é estressante

Às vezes podemos ficar presos a um tipo de pensamento que envolva a permanência, a onipresença e a personalização.

Estas armadilhas podem causar um imenso estresse na pessoa que acredita que a situação vai durar eternamente (distorção de permanência)… Mas, na realidade, poucos fatores de estresse duram para sempre.

6 – Generalização dos estados de estresse

Quando uma pessoa tende a crer que os efeitos do estresse estão generalizados e vão afetar todos os aspectos de sua vida, está cometendo um erro na sua forma de pensar e precisa remodelar seu estilo de pensamento.

As pessoas pessimistas tendem a cometer esse erro de generalização e começam a pensar que o estresse que as afeta em determinada situação de sua vida, mais cedo ou mais tarde, acabará afetando tudo. Mas, na verdade, não é bem assim.
Controlar os pensamentos para lidar com o estresse

É possível lutar contra o estresse de maneira mais eficaz quando tratamos de lidar com ele mediante o controle dos nossos pensamentos, não cedendo a cada pensamento que vem à mente em relação a uma situação estressante.

Trabalhe para não distorcer suas conclusões e remodelar seus pensamentos a partir de padrões saudáveis e funcionais.

Retirado de http://amenteemaravilhosa.com/padroes-pensamento-provocam-estresse-ansiedade/

terça-feira, 6 de outubro de 2015

25 Coisas Para NÃO Fazer Antes de Morrer

A cada dia surge uma nova lista do que fazer antes de morrer. Filmes para assistir, lugares para conhecer, comidas para provar, músicas para transar, e por aí vai. Tanta gente dando tantas opções. 

Eu me sinto perdida neste mundo de coisas que devo fazer até o dia de partir para a melhor — será melhor mesmo? O pior de tudo, confesso, é a total falta de intimidade com essas listas, e a sensação de que vou bater as botas sem tem cumprido nem um terço dos tópicos. Pensando nisso, fiz uma pequena e resumida seleção do que NÃO fazer antes de morrer. Acredito, sinceramente, que são bem mais fáceis de cumprir. Bom, neste caso, descumprir. O mundo está tão permissivo e acessível, que resolvi partir para o lado da negação. Quem sabe funciona melhor assim? Espero que essa lista te ajude a entender que a vida não passa de uma enorme checklist!


1- Não viva de posse. Se preocupe em ser melhor, ao invés de ter mais.



2 - Partindo do princípio de que caixão não tem gaveta, não faz sentido economizar com você mesmo. Não guarde todas as suas moedas pensando no que virá depois. Se permita gastar com as suas vontades.



3 - Não viva de amanhã porque talvez ele nunca aconteça. Seja feliz hoje.



4 - Não aja de acordo com o que é melhor para o outro. Faça o que é melhor para você. Se priorize.



5 - Não se venda. Nunca. Em hipótese alguma.



6 - Se for para se arrepender, que seja por ter arriscado. Portanto, não se amedronte.



7 - Não troque uma amizade sólida por um romance passageiro. Quem nunca?



8 - Some pessoas à sua vida. Não descarte alguém quando não lhe for mais útil. A vida dá voltas. Um dia, precisam de você. No outro, é você quem precisa.



9 - Ajoelhe, mas não se curve tanto. Tenha humildade, mas não se desvalorize.



10 - Não entregue a sua vida nas mãos de ninguém. É você quem manda e comanda as suas ações, e portanto, o seu destino.



11- Não se desgaste tentando resolver problemas que ainda não aconteceram. É possível que nem aconteçam.



12 - Não dê o troco na mesma moeda. Seja superior. Ignore. A melhor resposta para o ódio é o silêncio.

13 - Não tente ser uma pessoa que você não é. Você não precisa agradar ninguém para ser aceito. Seja você mesmo e conquiste os outros pelas suas reais qualidades.

14 - Não guarde mágoas por muito tempo. Elas pesam mais de uma tonelada e te corroem por dentro. Quanto antes você se livrar do que te faz mal, mais rápido você se limpa, e se prepara para receber coisas boas.

15 - Não perca o seu tempo sofrendo por ciúmes. Lembre-se: ninguém pertence à ninguém, logo, ninguém perde ninguém.

16 - Relembrando o velho ditado: não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. O tempo é precioso.

17 - Não precisa abraçar o mundo inteiro de uma só vez. Abrace pequenos mundos com a mesma intensidade.

18 - Não se prostitua - em amplo sentido. Se você não quer fazer, não faça. Se não quer ir, não vá.

19 - Ninguém passa por essa vida sem decepções amorosas. Então, não entregue os pontos. Amor é que nem biscoito: vai um, vem oito.

20 - Não faça nada sem tesão. Nada. Entendeu?

21- Errar é humano. Persistir no erro é ignorância. Se for para sofrer, que seja por diferentes motivos, e não por conta do mesmo equívoco.

22 - Perdoe, mas não esqueça.

23 - ‘Não se reprima’ não é só um refrão de uma música! Seja você mesmo, se assuma, se banque. Não permita que ninguém te castre.

24 - Não aceite nada em pedaços, nem metades. Todo mundo merece ser inteiro e receber por inteiro. O que é pouco, ou quase nada, de nada serve.

25 - E, por último, nunca perca a fé. A vida é surpreendente. No mesmo jeito que ela te dá rasteira, ela te carrega no colo.


Retirado de http://thesecret.tv.br/2015/10/25-coisas-para-nao-fazer-antes-de-morrer-2/

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

50 Conselhos Para Ser Mais Valente

Quando você era criança, com certeza que se identificava com algum super-herói que lutava contra os inimigos usando uma capa, uma espada ou um poder especial. Ou talvez acreditasse que o seu pai era quem poderia lhe salvar de todos os perigos.

Mas o que acontece quando crescemos? Deixamos de ser valentes? Sentimo-nos um entre mil e queremos passar despercebidos? Não fazemos 
justiça com as nossas próprias mãos, esperando que as leis nos ajudem?

Muito além de tudo isso, também é certo que, atualmente, é muito difícil ser valente. A timidez é a que ganha as batalhas e isso nos vai tirando pontos em nosso ranking da autoestima.

Socialmente falando, valorizam-se os valentes e insistem que os tímidos mudem a sua atitude. Não é preciso lutarmos contra um vilão, um dragão que cuspa fogo ou um meteorito que poderá destruir o planeta.

Estarmos cientes do que nos acontece é suficiente (pelo menos para começar). A valentia não inclui somente atos heroicos, desses que saem nas notícias quando um homem resgata um bebe que cai no rio ou um bombeiro salva uma idosa que ficou dormindo com o fogão aceso.

Ser valente significa se arriscar, tentar algo novo, não ter medo que de que as coisas deem errado.

Como ser valente dia após dia?

Não é preciso que, a partir de agora, que se comporte como um personagem da Marvel ou da Liga da Justiça, e comece a vencer as gangues da sua cidade. Todos os dias tem a capacidade de “ser um pouco mais valente”. Se for passo a passo, será muito mais simples.

Quer saber como? Então preste atenção aos próximos pontos. Não é necessário seguir uma ordem, mas acrescentá-los aos seus hábitos e não se esquecer dos restantes já aprendidos e colocados em prática. Está preparado?

1- Permita-se sentir

2- Deixe de lado os que falharam ou lhe decepcionaram

3- Olhe-se no espelho e destaque o positivo

4- Diga que ama alguém (se realmente o ama)

5- Pratique aquilo que adora ou pelo qual é apaixonado

6- Escreva uma história própria, não somente a dos outros

7- Partilhe as suas ideias, mesmo se forem malucas

8- Dê a sua opinião, mesmo que sejam diferentes

9- Por um dia, saia na rua de “cara lavada”

10- Permita-se errar

11- Confie nos seus sentidos e instintos

12- Tente fazer algo pela primeira vez

13- Coloque os limites com as pessoas, coisas e atividades

14- Comece algo que sempre se propõe a fazer

15- Cante no meio da rua (se desafinar, melhor)

16- Dance enquanto vai ao trabalho

17- Toque um instrumento (mesmo que nunca o tenha visto na vida)

18- Use Skate ou patins para fazer compras

19- Tolere o incômodo 

20- Cometa muitos erros

21- Diga “não sei”

22- Peça ajuda quando não puder fazer 

23- Mostre-se vulnerável de vez em quando

24- Enfrente os problemas

25- Permita que o passado fique para trás

26- Tire fotos

27- Confie em uma ideia bem incoerente

28- Ajude um amigo que esteja em apuros

29- Despeça-se de uma relação abusiva e que não lhe faça bem

30- Dê adeus aos seus medos

31- Conte os seus pesadelos

32- Manifeste-se contra os danos

33- Não faça coisas que não queira

34- Não diga o que não sente ou não pensa

35- Vista-se sem considerar a moda

36- Dê o primeiro passo após uma briga

37- Dê uma flor ou um doce para um estranho

38- Não queira ter tudo sob controlo

39- Ame a sua loucura

40- Pergunte a alguém como está e não lhe interrompa

41- Não reaja mal quando alguém lhe criticar

42- Abrace alguém que ama

43- Elogie-se dizendo coisas bonitas sobre si, as suas conquistas e sua aparência

44- Não esteja sempre “cheio” ou “muito ocupado”

45- Seja aberto para coisas novas

46- Volte para o começo quantas vezes forem necessárias

47- Procure feedback com todos que lhe rodeiam

48- Seja como uma criança e divirta-se

49- Fale com essa pessoa que gosta e que não tem coragem de convidar para sair

50- Peça uma reunião com o seu chefe e diga o que pensa

Lembre que ser valente não é não ter medo, mas saber de qual maneira pode-se superar o temor.


Retirado de http://portaldobudismo.org/


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

TAO - A Sabedoria do Silêncio Interno

Pense no que vai dizer antes de abrir a boca. 
Seja breve e preciso, já que cada vez que deixa sair uma palavra, deixa sair uma parte do seu Chi (energia). Assim, aprenderá a desenvolver a arte de falar sem perder energia.


Nunca faça promessas que não possa cumprir. 
Não se queixe, nem utilize palavras que projetem imagens negativas, porque se reproduzirá ao seu redor tudo o que tenha fabricado com as suas palavras carregadas de Chi.


Se não tem nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor não dizer nada. 
Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia. O Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, porque aceita, sem condições, os nossos pensamentos, emoções, palavras e ações, e envia-nos o reflexo da nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam nas nossas vidas.


Se se identifica com o êxito, terá êxito.
Se se identifica com o fracasso, terá fracasso. Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo da nossa conversa interna. Aprenda a ser como o universo, escutando e refletindo a energia sem emoções densas e sem preconceitos.
Porque, sendo como um espelho, com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com as suas opiniões pessoais, e evitando reações emocionais excessivas, tem oportunidade de uma comunicação sincera e fluída.


Não se dê demasiada importância, e seja humilde.
Quanto mais se mostra superior, inteligente e prepotente, mais se torna prisioneiro da sua própria imagem e vive num mundo de tensão e ilusões. Seja discreto, preserve a sua vida íntima. Desta forma libertar-se-á da opinião dos outros e terá uma vida tranquila e benevolente invisível, misteriosa, indefinível, insondável como o TAO.


Não entre em competição com os demais, a terra que nos nutre dá-nos o necessário. 
Ajude o próximo a perceber as suas próprias virtudes e qualidades, a brilhar. O espírito competitivo faz com que o ego cresça e, inevitavelmente, crie conflitos. Tenha confiança em si mesmo. Preserve a sua paz interior, evitando entrar na provação e nas trapaças dos outros. Não se comprometa facilmente, agindo de maneira precipitada, sem ter consciência profunda da situação.


Tenha um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta e só então tome uma decisão. 
Assim desenvolverá a confiança em si mesmo e a Sabedoria. Se realmente há algo que não sabe, ou para que não tenha resposta, aceite o fato. Não saber é muito incómodo para o ego, porque ele gosta de saber tudo, ter sempre razão e dar a sua opinião muito pessoal. Mas, na realidade, o ego nada sabe, simplesmente faz acreditar que sabe.


Evite julgar ou criticar. 
O TAO é imparcial nos seus juízos: não critica ninguém, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade. Cada vez que julga alguém, a única coisa que faz é expressar a sua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruído. Julgar é uma maneira de esconder as nossas próprias fraquezas.


O Sábio tolera tudo sem dizer uma palavra. 
Tudo o que o incomoda nos outros é uma projeção do que não venceu em si mesmo. Deixe que cada um resolva os seus problemas e concentre a sua energia na sua própria vida. Ocupe-se de si mesmo, não se defenda. Quando tenta defender-se, está a dar demasiada importância às palavras dos outros, a dar mais força à agressão deles.
Se aceita não se defender, mostra que as opiniões dos demais não o afetam, que são simplesmente opiniões, e que não necessita de os convencer para ser feliz. O seu silêncio interno torna-o impassível. Faça uso regular do silêncio para educar o seu ego, que tem o mau costume de falar o tempo todo.


Pratique a arte de não falar. 
Tome algumas horas para se abster de falar. Este é um exercício excelente para conhecer e aprender o universo do TAO ilimitado, em vez de tentar explicar o que é o TAO. Progressivamente desenvolverá a arte de falar sem falar, e a sua verdadeira natureza interna substituirá a sua personalidade artificial, deixando aparecer a luz do seu coração e o poder da sabedoria do silêncio.
Graças a essa força, atrairá para si tudo o que necessita para a sua própria realização e completa libertação. Porém, tem que ter cuidado para que o ego não se infiltre… O Poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio. Se o ego se impõe e abusa desse Poder, este converter-se-á num veneno, que o envenenará rapidamente.


Fique em silêncio, cultive o seu próprio poder interno.
Respeite a vida de tudo o que existe no mundo. Não force, manipule ou controle o próximo. Converta-se no seu próprio Mestre e deixe os demais serem o que têm a capacidade de ser. Por outras palavras, viva seguindo a via sagrada do TAO.


Retirado de http://thesecret.tv.br/2015/09/tao-a-sabedoria-do-silencio-interno/

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Purusharthas - Objetivos de Vida

Purusha - Ser Humano
Artha - Objetivo

Purusharthas pode ser entendido como o objetivo final de cada ser humano.

O Hinduismo trás estes 4 estágios para se chegar neste objetivo, são eles Artha, Kama, Dharma e Moksa.

Artha - Busca de Segurança
Todos buscamos segurança, porque basicamente, somos todos inseguros. 

A forma mais conhecida e aparente de adquirir segurança é ter dinheiro. Não é buscar a riqueza pela riqueza, e sim ter condições de defender seu Dharma, criar sua família, se divertir. 

O grau de desespero em busca desta riqueza, normalmente está diretamente relacionada ao grau de insegurança. 

Desejo de riqueza é diferente de ganância de riqueza. O primeiro é altruista enquanto o segundo é egoísta. Acumular riqueza para a familia e bem estar próprio não é pecado porém pegar o que não lhe pertence é. O hinduismo defende a moderação na busca pelas metas materiais e Esta segurança deve ser libertadora e não causar mais aprisionamento.

Lembrando que a maneira mais inteligente de adquirir dinheiro é descobrir uma maneira pela qual o dinheiro corra atrás de você e não vice-versa. Para isso, é extremamente necessário se especializar em um determinado campo que é compatível com a sua natureza e capacidades, e fazer do seu emprego um meio de servir a sociedade. Se você realmente ama seu trabalho, se você é um especialista em seu campo, se você tiver uma atitude que através do seu trabalho que você contribua para a sociedade de alguma forma positiva, pode ter certeza que a segurança financeira virá naturalmente.


Kama - A arte de apreciar os prazeres
Agora que sua segurança financeira veio, você pode usufruir dos frutos do seu trabalho e dedicação, apreciando bons momentos de prazer. Este prazer pode ser de todas as formas. Divertimentos, satisfação intelectual, sexo, brincadeira para as crianças, um bom filme ou livro, etc. 

Não existe um único ato livre de desejos, sempre fazemos algo esperando algum prazer, se este prazer vem nós tentamos repetir e repetir e repetir para alcançar este prazer novamente, e aí que vem o problema, pois ele nunca é o mesmo. Lembrando que o desejo é causa de sofrimento, e é diferente de sentir prazer.

Esteja disponível para o prazer, surpreenda-se como ele é simples. Uma roda de amigos pode lhe proporcionar muito mais prazer e bem estar do que um carro novo.


Dharma - Ser consciente do que se deve fazer
A palavra Dharma tem amplas implicações, e nenhuma palavra faz plena justiça a ele, ainda no contexto da nossa discussão, podemos dizer que Dharma implica uma vida consciente, ordeira e holística.

Isso significa agir de acordo com uma ideia holística, entender que o todo é uma coisa só, que o outro faz parte desta consciência maior, e, ao compreender isso, agimos com ética.

Para tentar entender essa consciência, se coloque sempre no lugar do outro. Se tudo é uma coisa só, ao prejudicar o outro, prejudico a mim mesmo e prejudico a todos os outros junto. E isso não pode estar de acordo com o Dharma. Faça o que deve ser feito com ética, consciência desta totalidade e paz de espírito, e você estará seguindo seu Dharma.


Moksa - A libertação
Libertar-se da ignorância, do sofrimento. 

Após vivenciar Artha, Kama e Dharma com consciência, vem a libertação. Se você adquiriu dinheiro com retidão, se aprendeu que o prazer é simples e conduziu sua vida de acordo com o Dharma, você não tem mais ilusão quanto à vida, você não se prende mais no medo, na insegurança e passa a ser aberto às possibilidades da vida. Isso é possível quando uma pessoa descobre que ele ou ela está livre de todas as limitações de tempo e espaço, que é realmente a própria realidade transcendental.



Juliana Romera
www.yoganoabc.com


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

É Preciso Ir Embora

Texto de Antônia Macchi

Estava na festa de despedida de uma amiga, quando ouvi calada e com atenção seu dolorido discurso sobre o quanto ela se preocupava com a decisão de ir embora. Dizia se preocupar com a saudade antecipada da família, com a tristeza em deixar um amor pra trás e com a dor de se afastar dos amigos. Ela iria embora para Londres com tantas incertezas sobre cá e lá, que o intercambio mais parecia uma sentença ao exílio.

Dentre dicas e conselhos reconfortantes de outras amigas, lembro-me de interromper a discussão de forma mais fria e prática do que gostaria: “Quando você estiver dentro daquele avião, olhar pra baixo e ver todas estas dúvidas e desculpas do tamanho de formigas, voltamos a falar. E você vai entrar naquele avião, nem que eu mesma te coloque nele.” Ela engoliu seco e balançou a cabeça afirmativa.

Penso que na ocasião poderia ter adoçado o conselho. Mas fato é que a minha certeza era irredutível, tudo que ela precisava era perspectiva. Olhar a situação de outro ângulo, de cima, e ver seus dilemas e problemas como quem olha o mundo de um avião. Óbvio, eu não tirei essa experiência da cartola. Eu, como ela, já havia sido a garota atormentada pelas dúvidas de partir, deixando tudo pra trás rumo ao desconhecido. Hoje sei que o medo nada mais era do que fruto da minha (nossa) obsessão em medir ações e ser assertiva. E foi só com o tempo e com as chances que me dei que descobri que não há nada mais libertador e esclarecedor do que o bom e velho tiro no escuro.

Hoje a minha amiga não tem mais dúvida. Celebra a vida que ela criou pra ela mesma lá na terra da rainha, onde eu mesma descobri tanto sobre minha própria realeza. Ironicamente – e também assim como eu – ela aprendeu que é preciso (e vai querer) muitas vezes uma certa distancia do ninho. Aprendeu que nem todo amor arrebatador é amor pra vida inteira. Que os amigos, aqueles de verdade, podem até estar longe, mas nunca distantes. Hoje ela chama o antigo exílio de lar, e adora pegar um avião rumo ao desconhecido. Outras, como eu, e como ela, fizeram o mesmo. Todas entenderam que era preciso ir embora.

É preciso ir embora.

Ir embora é importante para que você entenda que você não é tão importante assim, que a vida segue, com ou sem você por perto. Pessoas nascem, morrem, casam, separam e resolvem os problemas que antes você acreditava só você resolver. É chocante e libertador – ninguém precisa de você pra seguir vivendo. Nem sua mãe, nem seu pai, nem seu ex-patrão, nem sua pegada, nem ninguém. Parece besteira, mas a maioria de nós tem uma noção bem distorcida da importância do próprio umbigo – novidade para quem sofre deste mal: ninguém é insubstituível ou imprescindível. Lide com isso.

É preciso ir embora.

Ir embora é importante para que você veja que você é muito importante sim! Seja por 2 minutos, seja por 2 anos, quem sente sua falta não sente menos ou mais porque você foi embora – apenas sente por mais tempo! O sentimento não muda. Algumas pessoas nunca vão esquecer do seu aniversario, você estando aqui ou na Austrália. Esse papo de “que saudades de você, vamos nos ver uma hora” é politicagem. Quem sente sua falta vai sempre sentir e agir. E não se preocupe, pois o filtro é natural. Vai ter sempre aquele seleto e especial grupo que vai terminar a frase “Que saudade de você…” com “por isso tô te mandando esse áudio”; ou “porque tá tocando a nossa música” ou “então comprei uma passagem” ou ainda “desce agora que tô passando aí”.

Então vá embora. Vá embora do trabalho que te atormenta. Daquela relação que você sabe não vai dar certo. Vá embora “da galera” que está presente quando convém. Vá embora da casa dos teus pais. Do teu país. Da sala. Vá embora. Por minutos, por anos ou pra vida. Se ausente, nem que seja pra encontrar com você mesmo. Quanto voltar – e se voltar – vai ver as coisas de outra perspectiva, lá de cima do avião.

As desculpas e pré-ocupações sempre vão existir. Basta você decidir encarar as mesmas como elas realmente são – do tamanho de formigas.


Retirado em 22/07/15 de http://obviousmag.org/antonia_no_diva/2015/e-preciso-ir-embora.html

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Qual o Valor da Paz?

Texto de Vanessa Rossi

Quando afirmar escolhas e compromissos depende do sentimento da paz individual e intransferível.


Casar ou comprar uma bicicleta? Ganhar muito dinheiro ou ter realização profissional? Amor cabana ou status social? Definitivamente a vida é feita de escolhas. A partir dessas escolhas, damos rumo a nossa trajetória individual e única. O mais mágico de tudo é justamente essa capacidade que temos de possuir livre arbítrio e poder pensar e distinguir o que deve ou não ser melhor para nós.

Quantos de nós pensamos inevitavelmente em algum momento da vida, que se tivéssemos feito determinada escolha talvez tivéssemos sido mais ou menos feliz? Quantos de nós após realizarmos uma escolha, ainda que aos olhos dos outros pareça pouco atraente, agradecemos o fato de termos tido esse tipo de coragem?

Admiro pessoas corajosas. Tenho lido interessantes relatos de pessoas que largaram tudo, uma vida profissional altamente promissora, um “status quo” bastante atrativo para viver uma vida mais simples e consequentemente mais feliz.

Dinheiro nem sempre traz felicidade. Ser retaliado continuamente por imposições sociais também não. A verdade é que precisamos de pouco para sermos felizes. Não entendam como falta de ambição ou um ode a vida monótona e sem desafios. A indústria midiática com suas propagandas inteligentes, converge para criarmos necessidades que não possuímos. A partir daí somos obrigados a trabalhar dobrado, para atender as exigências baseadas nos ditames sociais e não nas nossas reais necessidades.

Somos consumidos por estresses absurdos, advindo problemas de saúde devido ao desajuste emocional e físico que criamos para nós, incompatível com o bem-estar de uma vida alegre.

Disso resulta que todos nós devemos ter uma vida estável e com poucas ambições? De modo algum. Apenas analisar a nossa cadeia de prioridades e invertê-las. Nem sempre o que está no topo da base é o que realmente importa, visto que pequenas coisas é que compõem o todo.

Particularmente prefiro a valorização das coisas simples. Sentir à graça de um dia de sol, ter um trabalho onde possa ser eu mesma, exercitar a criatividade (Pessoas criativas são mais felizes) em suma, aspectos que nos permitam quantificar a existência em um conjunto de valores, porque a vida é composta de valor e não de preço.

E para vocês, queridos leitores, qual o valor da paz

Retirado em 22/07/15 de http://lounge.obviousmag.org/papaguear/2015/07/qual-o-valor-da-paz.html

quarta-feira, 22 de julho de 2015

RESILIENTE

Resiliente é um termo mais físico que psicológico estritamente ligado a resistência dos materiais. Definindo é um conceito psicológico emprestado da física, definida como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas (sem entrar em surto).


É muito fácil tratar de resistência de materiais, quando se trata de sentimentos e emoções esse conceito pode ser aplicado?


Darwin já dizia em sua teoria evolutiva na seleção natural, os indivíduos são selecionados pelo ambiente. A seleção natural destrói, e não cria. O problema da existência de um objetivo não surge da eliminação dos inaptos, e sim da origem dos aptos. Em qualquer sistema onde ocorram essas características deverá ocorrer evolução.

De acordo com os psicólogos e psicanalistas a resiliência não nasce com o indivíduo, mas pode ser aprendida, como desenvolver a resistência?

Meu caro... não é uma tarefa fácil, mas para isso você precisa se permitir viver, viver todas as experiências que a vida irá lhe proporcionar, muitas vezes posso garantir que elas não serão sempre belas e nem as mais felizes, mas você irá sobreviver, e você se libertará, mas precisamos sair da bolha (zona de conforto).

Tudo se tornará mais leve quando você começa a perceber o quanto de pedras você carrega para sustentar um status imposto pela sociedade mesmo que de uma forma sutil

O filme into the wild (2007) e wild (2014) retratam isso, os livros são mais completos, para conseguir sair da floresta em que você está vivendo, e ver o céu, chegando à ponte dos deuses (frase de Reese Witherspoon, In The Wild, 2014). É necessário encontrar a si mesmo sendo resiliente. Seja na PCT, (Pacific Crest Trail), ou no meio da vida selvagem. Você precisa conhecer a si mesmo.

Como? Medite... Busque o seu autoconhecimento o Raja Yoga redefine o “eu” como uma alma e permite a conexão e o relacionamento diretos com a Fonte Suprema da energia mais pura e da consciência mais elevada. O Raja Yoga pode ser traduzido como “união suprema” ou como “conexão mais elevada”.

É fácil você acordar e dizer hoje irei manifestar a minha alma livre... mas como? O caminho é Resiliência, aprendendo a viver, para ter a alma livre, e manifestando a liberdade.A procura por respostas ou atalhos para chegar a manifestar na vida o que você acha que poderia fazer você mais feliz. O bem-estar e satisfação nunca estiveram fora de nós e nunca foi colocado em liberdade condicional.

Na vida, não existe nada a temer, mas a entender. (Marie Curie)

Diversos conceitos físicos, químicos, filosóficos e sociais podem ser aplicados para conquistar a resiliência, assim como a cultura e conhecimentos antigos. Nenhum conhecimento deve ser desprezado, nem as relações interpessoais são banais.

Muitas pessoas em processo de autoconhecimento buscam as civilizações mais antigas ou consideradas mais espirituais como a Índia ou tudo o que as abrange, budismo, hinduísmo, etc., E o que deparamos ao ler o livro de comer, rezar e amar, a luta desenfreada da procura da felicidade e satisfação.

No final a autora descobre que tudo estava ali, dentro dela! Sua auto-realização, seu autoconhecimento estava apenas adormecido, ela só precisava liberar e se libertar! (paz e luz sempre). Mas, para se tornar e reconhecer a pessoa em que precisava ser, ela precisou ser resiliente.

Um exemplo mais científico, Galileu Galilei desenvolveu os primeiros estudos sistemáticos do movimento uniformemente acelerado e do movimento do pêndulo. Galileu viveu numa época atribulada acabou condenado por desobediência e por proferir conteúdos contra a doutrina católica.

Provavelmente se Galileu não tivesse sido resiliente, estaríamos vivendo uma teoria antiga e defasada sem uma grande revolução cientifica. Ser acusado, rejeitado, desprezado blá blá.. Levariam muitas pessoas ao completo surto psicológico, porém ele resistiu! Resistiu que trouxe uma grande revolução cientifica!

Outros exemplos menos científicos, Martin Luther King um líder de movimentos que buscavam o respeito aos direitos dos negros e o fim da discriminação racial nos EUA. Bob Marley o seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Levou, através de sua música, o movimento rastafári e suas idéias de paz, irmandade, igualdade social, preservação ambiental, libertação, resistência, liberdade e amor universal ao mundo.

A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio. (Martin Luther King)

Como já citado “Em qualquer sistema onde ocorram essas características deverá ocorrer evolução”. Darwin

Somos forçados a evoluir, somos forçados a crescer, “Forçados” pelo instinto natural de sobrevivência, porém a evolução só ocorre com os mais fortes, no caso os resilientes. “Tudo é para a evolução, seja pelo amor ou pela dor

Não importa se você terminou uma graduação, mestrado, PHD, ou se tem um alto cargo, o dinheiro e títulos não agrega autoconhecimento nem o aprendizado de uma resiliência. Muitas pessoas carregam o fardo de sustentar um status e se submetem a diversos tipos de sentimentos prendendo muitas vezes até a própria alma.

Nossas vidas projetam nosso modelo de pensamentos, palavras e ações, aquilo que cremos a respeito dos outros acerca da própria vida. Se não gostamos das condições atuais em nossa vida, lembramos que temos domínio para refazer o nosso mundo.


Ter a força necessária para REFAZER, ou RECRIAR precisa do entendimento do próprio eu, conhecimento de suas limitações, trabalhar para superar seus medos e desafiar a si próprio, propondo metas, saindo de sua zona de conforto, permitindo experimentar.

A liberdade só acontece quando você conhece a verdade, (a sua própria verdade) manifestar sua alma livre requer um conhecimento interno, muitas vezes doloroso e encoberto por mentiras sutis.

Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar. Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto. (Dalai Lama)

No meio de tanta turbulência de uma sociedade, status, correria.. Como praticar? Como ser resiliente? Como? A resposta está dentro de você, a minha foi buscando o sentimento à percepção e o conhecimento que tenho encontrado a mim mesma.

Referências bibliográficas (retirado de, de acordo com, adaptado de ..) contatos.


Retirado em 22/07/15 de http://obviousmag.org/paradoxum/2015/05/resiliente.html

quinta-feira, 9 de julho de 2015

O Ego e suas Armadilhas


Se você acha que é mais “espiritual” andar de bicicleta ou usar transporte público para se locomover, tudo bem, mas se você julgar qualquer outra pessoa que dirige um carro como sendo inferior, então você está preso em uma armadilha do ego.

Se você acha que é mais “espiritual” não ver televisão porque te manipula e mexe com o seu cérebro, tudo bem, mas se julgar aqueles que ainda assistem, então você está preso em uma armadilha do ego.

Se você acha que é mais “espiritual” evitar saber de fofocas ou noticias da mídia , mas se encontra julgando aqueles que leem essas coisas, então você está preso em uma armadilha do ego.

Se você acha que é mais “espiritual” fazer Yoga, se tornar vegano, comprar só comidas orgânicas, comprar cristais, praticar Reiki, meditar, usar roupas “hippies”, visitar
templos e ler livros sobre iluminação espiritual, mas julgar qualquer pessoa que não faça isso, então você está preso em uma armadilha do ego.

Sempre esteja consciente ao se sentir superior.
A noção de que você é superior é a maior indicação de que você está em uma armadilha egóica.

O ego adora entrar pela porta de trás. Ele vai pegar uma ideia nobre, como começar Yoga e, então, distorce-la para servir o seu objetivo ao fazer você se sentir superior aos outros; você começará a menosprezar aqueles que não estão seguindo o seu “caminho espiritual certo”.

Superioridade, julgamento e condenação. Essas são armadilhas do ego.

Mooji

sábado, 4 de julho de 2015

Seis Hábitos Tóxicos Que Destroem Sua Paz Mental

1 – Viver sem progresso


Um homem sem perspectivas de evolução é semelhante a uma flor sem odor, isto é, ela pode até ser bela e formosa, contudo não conseguirá jamais exalar essa essência pura e santa nas mãos de seus fies admiradores. Com toda certeza, a entidade humana é movida a desafios e a recompensas, dado que ninguém consegue viver estagnado na monotonia de vislumbrar as mesmas coisas perpetuamente (em uma repetição longamente chata).


É impreterível haver terremotos, tsunamis e furações para que o painel seja transmudado e embaralhado, fazendo o individuo se sentir motivado para encontrar as peças necessárias para remonta-lo, usando seu raio criativo e sua magnificente arca inovadora para unir artisticamente as partes que se perderam.

2 – Negligenciar o poder da liberdade


Excesso de trabalho e estudo – sem estabelecimento de critérios, comportamento sedentário (sem exercícios físicos e mentais), falta de alegria nas atividades do dia a dia (angústia constante e ininterrupta), acúmulo de vícios (tabagismo, alcoolismo, etc…) e ações repetitivas (somatório de condutas opressivas) são ações que acorrentam a alma e escravizam o ser, transformando sua existência em um ninho pernicioso e alienador.

Obviamente, a liberdade de executar tarefas jubilosas e ufanas é um elemento obrigatório para que o individuo possa encontrar o caminho da felicidade em sua caminhada pelo globo, materializando alcançar o conforto de ser completo no agrupamento de suas atividades cotidianas.

3 – Fazer da ansiedade um mágico atributo


Seguramente, a antecipação e a pró-atividade são duas grandes aptidões, contudo muitas pessoas se autossabotam por não saber como gerenciá-las de maneira efetiva. Sem dúvidas, é necessário fomentar um equilíbrio entre a produtividade e a paciência, de modo que a criatura humana possa ser eficiente sem romper a corda da sua serenidade emocional, fazendo com que sua vida seja prazerosa e reconfortante ao mesmo tempo em que ela atinge com maestria suas metas pessoais e profissionais.

4 – Viver uma busca eterna pela “ostentação”


A vida é muito mais do que acumular riquezas e condecorações. Na verdade, as pessoas mais realizadas do universo são exatamente aquelas que não enxergam suas existências como um grande campeonato, mas sim como uma esfera de aperfeiçoamento total na infindável busca por potencializar suas virtudes e qualidades morais.

Infelizmente, algumas criaturas se destroem constantemente por invejarem o que as outras construíram ao seu redor, sentindo-se fracassadas pelo extraordinário fato de sentirem “menores” no cenário social se comparadas às outras (consideradas “bem-sucedidas”). Por isso, sempre guardo na mente e no coração as palavras sumptuosas de Charles Chaplin: “Não se mede o valor de um homem pelas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza de seus ideais.”

5 – Conviver com pessoas desalmadas


Estabelecer relacionamentos com seres desmotivados, pessimistas, chatos e aborrecidos faz qualquer pessoa do mundo ficar amargurada e destemperada com a vida. Na realidade, pessoas emocionalmente inteligentes se cercam sempre de gente reluzente, que satisfazem a alma alheia com a multiplicação absoluta da felicidade compartilhada.

Pessoas mentirosas, invejosas, ingratas, soberbas, desagregadoras, enraivecidas, desafeiçoadas e fofoqueiras devem ser desprezadas sem titubeio, pois produzem resquícios tóxicos que afetam veementemente e agressivamente a psique daqueles que rodeiam o quintal de suas casas.

Portanto, saber discernir e separar o “joio do trigo” é uma missão fundamental para a criação de um ambiente social digno e regozijante, pronto para receber um ente sábio que soube se cercar de gente honrada e positivada.

6 – Cultivar maus pensamentos


Criar reflexões ruins é a melhor forma de atrair desgraças, pois a imaginação se torna uma coisa concreta na cabeça daquele que crê em sua tangibilidade. Em outras palavras, se um ser humano cristaliza ideias negativas, ele estabelece consequentemente um juízo sabotador que destrói suas qualidades interiores, fazendo com que coisas inexistentes passem a existir, perturbando-o recorrentemente pela dificuldade de distinguir a ficção da realidade, a fantasia da legitimidade e a veleidade da veracidade.

Certamente, o otimismo é uma estupenda virtude: capaz de transformar refratários problemas em jubilosas soluções, conjecturando gerar um ambiente de pleno contentamento e genuína satisfação que propiciará a criação de um núcleo piamente sólido para que seu habitador tenha total plenitude em suas passadas pelo mapa.

Isto posto, o bom humor e as ideias esperançosas devem sempre cercar a vida do homem contemporâneo para que ele consiga ter uma consciência limpa e serenizada, livre completamente da negatividade e das suas terríveis e inigualáveis ramificações.

A sublime arte de rir está em falta no nosso mundo. As pessoas parecem perder gradualmente suas qualidades afetuosas e tudo parece caminhar para o individualismo absoluto, onde a união será trocada pelo acúmulo de itens “valiosos”. Que possamos mudar essa realidade por meio da alegria, da generosidade e da amizade, herdando comportamentos inteligentes e peculiarmente eficazes que permitirão completar nossa alma com a felicidade absoluta de apoiar e amar o semelhante.


Retirado de: 
http://thesecret.tv.br/2015/06/6-habitos-toxicos-que-destroem-a-sua-paz-mental/  em 06/06/15

domingo, 28 de junho de 2015

FELICIDADE x SATISAFAÇÃO

O que você quer?

Segurança, felicidade, prazer

     O que é que a maioria está procurando? O que é que cada um de nós quer? Neste mundo inquieto, onde todos estão tentando encontrar algum tipo de paz, algum tipo de felicidade, um refúgio, é importante descobrir o que é que estamos tentando buscar, o que estamos tentando descobrir. Provavelmente, a maioria está buscando felicidade, paz. Em um mundo assolado por tumultos, guerras, disputas e lutas, querendo um refúgio onde possamos encontrar um pouco de paz. Penso que é isso o que a maioria quer. Então, começamos a buscar, passamos de um líder para outro, de uma organização religiosa para outra, de um mestre para outro.

     Mas estamos procurando felicidade ou estamos em busca de satisfação de algum tipo, da qual esperamos extrair felicidade? Há uma diferença entre satisfação e felicidade. Você pode procurar felicidade? Talvez possa encontrar satisfação, mas de modo algum pode encontrar felicidade. Felicidade é derivativa, é um subproduto de alguma outra coisa. Então, antes de entregar a mente e o coração a algo que demande uma grande dose de dedicação, atenção, pensamento e cuidado, devemos descobrir o que é que estamos procurando, se é felicidade ou satisfação. Receio que muitos de nós estamos procurando satisfação. Queremos ficar satisfeitos, queremos encontrar uma sensação de plenitude ao final de nossa busca.

     Quem está buscando paz, pode encontrá-la muito facilmente. Podemos nos devotar cegamente a uma causa, uma ideia, e esse será nosso refúgio. No entanto, isso não resolve o problema. O mero isolamento no refúgio de uma ideia não nos liberta do conflito. Então, devemos descobrir o que é que queremos, internamente e externamente. Se descobrimos isso, não precisamos ir a lugar algum, nem procurar um mestre, uma Igreja, uma organização. Dessa forma, nossa dificuldade reside em sabermos com clareza qual é a nossa intenção, não é? Podemos saber com clareza? Isso vem através da busca, da tentativa de descobrir o que os outros dizem, desde o mais elevado mestre até o pregador da igreja ali da esquina? É preciso recorrer a alguém para descobrir? No entanto, é isso que estamos fazendo, não é verdade? Lemos inúmeros livros, participamos de muitas reuniões, discutimos, filiamo-nos a várias organizações, tentando achar um remédio para o conflito, para a infelicidade em nossas vidas. Ou, se não fazemos isso tudo, achamos que nossa busca chegou ao fim, isto é, dizemos que uma certa organização, ou determinado mestre, ou um livro específico nos satisfaz, que encontramos tudo o que queríamos; e assim permanecemos, cristalizados e encerrados.

     Nós procuramos, no meio de toda essa confusão, algo permanente, duradouro, algo que possamos chamar de real. Deus, verdade, o que você queira, pois o nome não importa, a palavra, seguramente, não é a coisa que define. Então, não vamos nos enredar em palavras, deixemos isso para os oradores profissionais. A maioria busca por algo permanente. Algo a que possamos nos agarrar, algo que nos dê uma certeza, uma esperança, um entusiasmo duradouro, uma convicção que dure, porque, no íntimo, somos indecisos. Não conhecemos a nós mesmos. Sabemos muito sobre fatos, sabemos o que os livros dizem, mas não sabemos por nós mesmos, não temos uma experiência direta.

     E o que é que chamamos de permanente? O que é que estamos procurando, que nos dará ou que esperamos que nos dê permanência? Não estamos procurando felicidade, satisfação e certeza duradouras? Queremos algo que dure para sempre e que nos dê satisfação. Se nos despojarmos de todas as palavras e frases e realmente olharmos para esse algo, veremos o que queremos. Queremos prazer permanente...


Texto retirado do livro "O que você está fazendo com a sua vida?" de J. Krishnamurti p. 27-29