sexta-feira, 31 de julho de 2015

Use um cinto para colocar seus ombros no lugar

Digitação, condução, culinária, jardinagem: quase tudo o que fazemos nos encoraja a deslizar nossos ombros para baixo e girá-los para frente. Ao longo do tempo, isso pode levar à ombros rígidos, costas superiores doloridos e dor no pescoço.

Você pode reverter esta ação, movendo os ombros para trás e para baixo, com a ajuda de um cinto comprido de yoga - ou juntar dois mais curtos amarrados juntos.

Primeiro, passe o cinto atrás de suas costas, o mais próximo às axilas quanto possível. Ela ajuda a dobrar para a frente e deixa a gravidade ajudar.

Você quer que a cinta para pegue a borda inferior das suas escápulas, ou ligeiramente superior. Segure um lado da alça em cada mão e equilibrar o comprimento senão não há um alinhamento igual nos lados direito e esquerdo. 

Agora pegue cada correia sobre seu próprio ombro, deixando cada extremidade abaixar sua volta. Ajustá-lo para a cinta em suas costas e as alças sobre seus ombros até se sentir confortável.

Em seguida, atravessar as tiras atrás das costas. Puxe para baixo as correias, mover as mãos para o chão.

Quando você puxa para baixo, você deve sentir os escápulas mover para baixo, na direção da lombar, e de suas extremidades inferiores indo na direção da sua caixa torácica.

Se a sensação não é essa, você precisa ajustar o cinto até achar essa sensação. 

Agora mova suas costelas frontais para dentro, em direção à parte de trás de seu corpo, mas manter a largura e elevando sutilmente seus ombros.

Depois de ter a cinta no lugar, fique em Tadasana (postura da montanha). E sinta a sensação do alinhamento das suas escápulas, ombros e costelas.

Você também pode experimentar isso em outros asanas - Trikonasana, Virabhadrasana II ou Utthita Parsvakonasana. Continue usando suas mãos sobre as alças para puxar para baixo. 



Benefícios: Como um parceiro yoga que está sempre pronto para ajudar, a alça irá inverter o movimento para a frente de seus ombros e ajudar a definir o sentimento de boa postura na memória do seu corpo. 

Sequência: Como uma prática independente, fazer isso sempre que você gostaria de mover seus ombros em alinhamento. Alguns estudantes viajam com uma cinta e usá-lo em vôos longos para ajudar a prevenir uma postura curvada e dor nas costas. Em uma prática mais longa, ficar em Tadasana com a alça, então mover-se lentamente em suas poses de pé. Sinta como trabalhar as escápulas com a cinta ajuda a manter o peito erguido e aberto.

Atenção: Evite esta preparação se você tiver lesões no pescoço e nos ombros, já existente, pelo menos até que você pode experimentá-lo com a supervisão de seu professor. 




Retirado e traduzido de: 

http://myfiveminuteyoga.com/303/take-your-shoulders-back-with-a-long-strap/

terça-feira, 28 de julho de 2015

O Sistema de Yoga Criado por B.K.Iyengar

Texto de Márcia Neves Pinto

Uma palestra proferida por Prashant S. Iyengar em dezembro/98, por ocasião do 80º aniversário do Guruji, teve por tema o que este último fez pelo yoga, em especial como adhyātma śāstra (a ciência que tem por objeto compreender a alma). Esse é um enfoque objetivo a respeito do diferencial desse sistema, útil para esclarecer o que é Yoga Iyengar usando as palavras de um dos Iyengars.

Diz Prashant: “Os primeiros aspectos do yoga, āsana e prāṇāyama, eram dublês de exercícios antes do Guruji ingressar no campo do yoga. Āsana-s, em particular, não podiam ser relacionados como adhyātmic sādhanā e eram meramente considerados exercícios físicos. (…)À exceção dos livros e sistema do Guruji, nenhum outro livro ou sistema pode provar e convencer que āsana-s são espirituais em sua abordagem e espirituais em sua finalidade.”  
(Yoga and the New Milleniun, Yog, Mumbai, Índia, p. 6)

Os livros afirmam que yoga é ciência, mas somente Guruji o sistematizou como uma ciência. E nesse sistema, que chamamos de Yoga Iyengar, há três aspectos únicos que podem distingui-lo de todos os outros sistemas:

1. Tecnicalidades;
2. Sequenciamento dos āsanas;
3. Tempo.

Prashant discorre sobre cada um desses aspectos, tornando-os bastante claros para todos nós e afirma que “Esses três aspectos estão tão integrados que não vão funcionar de uma maneira isolada. A integração desses três aspectos é a quarta maravilha de nosso sistema. Portanto, āsana-s podem contribuir nos ajudando a viajar no longo percurso no caminho de adhyātma somente em virtude desses três aspectos trabalhando de uma maneira integrada.É uma grande ‘cientificação’ do Guruji.” (p. 10)

Tecnicalidades:

Os aspectos técnicos dos āsana-s foram meticulosamente observados pelos Iyengars, pelos professores e estudantes de Yoga Iyengar, de forma que “Ao estudante é dado acesso ao corpo, que está além do corpo esquelético e muscular periférico. (…)

Essas penetrações são muito, muito profundas e muito amplas. O propósito psicomental, o propósito é atingir a consciência com os āsana-s e isso requer penetração; penetração requer complexidade; complexidade requer tecnicalidade. (…) Portanto, as complexidades técnicas, que são parte de nosso sistema, auxiliam a penetrar e atingir o propósito dos āsana-s, os benefícios psicológicos e mentais dos āsana-s, os benefícios no plano da consciência nos āsana-s. (…)

As complexidades técnicas em nosso sistema são apenas para nos prover um portão de acesso para interpenetrações, penetrações internas. Elas expandem as avenidas e abrem os canais para prosseguirmos a partir da camada periférica do corpo físico e descobrirmos a gloriosa mente interna – para finalmente alcançar o propósito psicomental dos āsana-s. Todas essas coisas estão diretamente conectadas e dizem respeito a citta vṛtti nirodha – a cultivar a mente, a restringir a mente, a sublimar a mente. As penetrações do Guruji nos ajudam a fazer uma jornada para dentro em direção ao reino das práticas adhyātmic.” (p. 6 a 8)

Sequenciamento dos āsana-s:

“Em todos os outros sistemas qualquer āsana pode ser feito antes ou depois de qualquer āsana. O engano é que há até um conceito ridículo de contra āsana ou contra postura. O āsana contrário não irá tornar perigosas as práticas, que são periféricas e não refinadas, na medida em que elas não produzem nenhum cultivo mental. Entretanto, o contra āsana pode ser muito, muito contra producente quando os āsanas são feitos com tremendo envolvimento e complexidade. Eles podem subverter o desenvolvimento psicomental efetuado pelo āsana precedente. Obviamente, em nossas complexas práticas, definitivamente cultivamos a mente e, portanto, temos de tomar cuidado com o que deve se seguir a um particular āsana. Ou o que deve se seguir a um particular conjunto de āsana-s.

Você experimentou como uma particular sequência de āsana-s lhe dá melhor complexidade nas tecnicalidades. O sequenciamento o ajuda a obter maiores penetrações. Auxilia também a explorar e descobrir a si mesmo. Mais importante de tudo, ajuda-o a desenvolver um estado psicomental, que é muito condutivo à psicologia do yoga. O estado da mente yogic é serena, quieta, sublime, sedada, clara, passiva. Esses atributos podem ser desenvolvidos com o sequenciamento das posturas. Podemos cultivar e modificar desejavelmente e sintonizar nossa mente com o auxílio sequenciamento.(…) O sequenciamento ajuda-o a coletar e acumular benefícios dos āsanas. É por isso que, após o final de uma prática, ou depois do término de uma aula, você obtém um estado mental que é o resultado da execução da sequencia inteira de āsana-s e não de apenas um āsana.” (p.8)

Tempo:

A cronometragem ou a medida de tempo em um āsana: “Guruji entendeu que é com o aspecto da medida do tempo que se pode aperfeiçoar e concluir um processo. (…) O aspecto da cronometragem ajuda a construir, desenvolver e concretizar os efeitos dos āsanas. (…) Esses três aspectos eram desconhecidos pelos outros sistemas. (…) Se o āsana tem de trabalhar para algum efeito psico mental, você certamente não pode esperar que os efeitos ocorram em um segundo ou dois, ou até em dezenas de segundos. O aspecto da cronometragem no nosso sistema é para criar uma circulação dentro de nós que é peculiar àquele āsana. Isso é muito importante para a evolução da consciência ou para a alteração do estado da mente.

A medida de tempo não é somente agir sob o cronômetro (…). Cronometragem é a extensão de tempo no qual a postura é realizada metabolicamente, celularmente com todas as interações internas. (…) O metabolismo e não o seu cronômetro mantém o tempo! (…)” (p. 9/10)


Artigo retirado em 19/07/15 de
http://boa-yoga.com/o-sistema-de-yoga-criado-por-b-k-iyengar-marcia-neves/

quarta-feira, 22 de julho de 2015

RESILIENTE

Resiliente é um termo mais físico que psicológico estritamente ligado a resistência dos materiais. Definindo é um conceito psicológico emprestado da física, definida como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas (sem entrar em surto).


É muito fácil tratar de resistência de materiais, quando se trata de sentimentos e emoções esse conceito pode ser aplicado?


Darwin já dizia em sua teoria evolutiva na seleção natural, os indivíduos são selecionados pelo ambiente. A seleção natural destrói, e não cria. O problema da existência de um objetivo não surge da eliminação dos inaptos, e sim da origem dos aptos. Em qualquer sistema onde ocorram essas características deverá ocorrer evolução.

De acordo com os psicólogos e psicanalistas a resiliência não nasce com o indivíduo, mas pode ser aprendida, como desenvolver a resistência?

Meu caro... não é uma tarefa fácil, mas para isso você precisa se permitir viver, viver todas as experiências que a vida irá lhe proporcionar, muitas vezes posso garantir que elas não serão sempre belas e nem as mais felizes, mas você irá sobreviver, e você se libertará, mas precisamos sair da bolha (zona de conforto).

Tudo se tornará mais leve quando você começa a perceber o quanto de pedras você carrega para sustentar um status imposto pela sociedade mesmo que de uma forma sutil

O filme into the wild (2007) e wild (2014) retratam isso, os livros são mais completos, para conseguir sair da floresta em que você está vivendo, e ver o céu, chegando à ponte dos deuses (frase de Reese Witherspoon, In The Wild, 2014). É necessário encontrar a si mesmo sendo resiliente. Seja na PCT, (Pacific Crest Trail), ou no meio da vida selvagem. Você precisa conhecer a si mesmo.

Como? Medite... Busque o seu autoconhecimento o Raja Yoga redefine o “eu” como uma alma e permite a conexão e o relacionamento diretos com a Fonte Suprema da energia mais pura e da consciência mais elevada. O Raja Yoga pode ser traduzido como “união suprema” ou como “conexão mais elevada”.

É fácil você acordar e dizer hoje irei manifestar a minha alma livre... mas como? O caminho é Resiliência, aprendendo a viver, para ter a alma livre, e manifestando a liberdade.A procura por respostas ou atalhos para chegar a manifestar na vida o que você acha que poderia fazer você mais feliz. O bem-estar e satisfação nunca estiveram fora de nós e nunca foi colocado em liberdade condicional.

Na vida, não existe nada a temer, mas a entender. (Marie Curie)

Diversos conceitos físicos, químicos, filosóficos e sociais podem ser aplicados para conquistar a resiliência, assim como a cultura e conhecimentos antigos. Nenhum conhecimento deve ser desprezado, nem as relações interpessoais são banais.

Muitas pessoas em processo de autoconhecimento buscam as civilizações mais antigas ou consideradas mais espirituais como a Índia ou tudo o que as abrange, budismo, hinduísmo, etc., E o que deparamos ao ler o livro de comer, rezar e amar, a luta desenfreada da procura da felicidade e satisfação.

No final a autora descobre que tudo estava ali, dentro dela! Sua auto-realização, seu autoconhecimento estava apenas adormecido, ela só precisava liberar e se libertar! (paz e luz sempre). Mas, para se tornar e reconhecer a pessoa em que precisava ser, ela precisou ser resiliente.

Um exemplo mais científico, Galileu Galilei desenvolveu os primeiros estudos sistemáticos do movimento uniformemente acelerado e do movimento do pêndulo. Galileu viveu numa época atribulada acabou condenado por desobediência e por proferir conteúdos contra a doutrina católica.

Provavelmente se Galileu não tivesse sido resiliente, estaríamos vivendo uma teoria antiga e defasada sem uma grande revolução cientifica. Ser acusado, rejeitado, desprezado blá blá.. Levariam muitas pessoas ao completo surto psicológico, porém ele resistiu! Resistiu que trouxe uma grande revolução cientifica!

Outros exemplos menos científicos, Martin Luther King um líder de movimentos que buscavam o respeito aos direitos dos negros e o fim da discriminação racial nos EUA. Bob Marley o seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Levou, através de sua música, o movimento rastafári e suas idéias de paz, irmandade, igualdade social, preservação ambiental, libertação, resistência, liberdade e amor universal ao mundo.

A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio. (Martin Luther King)

Como já citado “Em qualquer sistema onde ocorram essas características deverá ocorrer evolução”. Darwin

Somos forçados a evoluir, somos forçados a crescer, “Forçados” pelo instinto natural de sobrevivência, porém a evolução só ocorre com os mais fortes, no caso os resilientes. “Tudo é para a evolução, seja pelo amor ou pela dor

Não importa se você terminou uma graduação, mestrado, PHD, ou se tem um alto cargo, o dinheiro e títulos não agrega autoconhecimento nem o aprendizado de uma resiliência. Muitas pessoas carregam o fardo de sustentar um status e se submetem a diversos tipos de sentimentos prendendo muitas vezes até a própria alma.

Nossas vidas projetam nosso modelo de pensamentos, palavras e ações, aquilo que cremos a respeito dos outros acerca da própria vida. Se não gostamos das condições atuais em nossa vida, lembramos que temos domínio para refazer o nosso mundo.


Ter a força necessária para REFAZER, ou RECRIAR precisa do entendimento do próprio eu, conhecimento de suas limitações, trabalhar para superar seus medos e desafiar a si próprio, propondo metas, saindo de sua zona de conforto, permitindo experimentar.

A liberdade só acontece quando você conhece a verdade, (a sua própria verdade) manifestar sua alma livre requer um conhecimento interno, muitas vezes doloroso e encoberto por mentiras sutis.

Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar. Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto. (Dalai Lama)

No meio de tanta turbulência de uma sociedade, status, correria.. Como praticar? Como ser resiliente? Como? A resposta está dentro de você, a minha foi buscando o sentimento à percepção e o conhecimento que tenho encontrado a mim mesma.

Referências bibliográficas (retirado de, de acordo com, adaptado de ..) contatos.


Retirado em 22/07/15 de http://obviousmag.org/paradoxum/2015/05/resiliente.html

sexta-feira, 17 de julho de 2015

O que é Meditação? (Parte 3/3)

Prática paciente


     Professores competentes instruem os alunos em como ser livre de influências externas e como seguir os passos primários, de modo que o corpo, os sentidos e a mente estejam preparados para experiências meditativas. Se as preliminares são ignoradas, então os alunos podem desperdiçar anos e anos com alucinações e fantasias, simplesmente alimentando seus egos e não atingindo todas as experiências mais profundas.

     Mas há um problema sério. Os estudantes modernos são como crianças que plantam sementes à noite e no início da manhã seguinte acordam e começar a desenterrar as sementes para ver o que aconteceu. Claro, nada aconteceu; as sementes ainda estão lá para que a criança enterre novamente e derrame água sobre eles. Em seguida, na parte da tarde, a criança quer examinar as sementes novamente. Deixe as sementes de sua prática crescer; dê a sua prática de algum tempo para se desenvolver.

     Tenha paciência e faça a sua prática de forma sistemática. Toda ação tem uma reação. Não é possível para você fazer meditação e não receber benefícios. Você pode não perceber esses benefícios agora, mas lenta e gradualmente você está armazenando os samskaras (impressões) na mente inconsciente que irá ajudá-lo mais tarde. Se você semear uma semente de hoje, você não colherá os frutos amanhã, mas em algum momento você vai. Leva tempo para ver os resultados; seja gentil com você mesmo.

     Meditação significa sondar suavemente todos os níveis de si mesmo, um nível após o outro. Seja honesto com você mesmo. Não importa o que os outros dizem sobre as suas experiências, mantenha a mente focada em seu objetivo. É a sua própria mente que não permite você meditar, e sua mente não treinada é como um depósito de lixo. Para trabalhar com sua mente, você vai ter que ser paciente, você vai ter que trabalhar gradualmente com você mesmo.

     Às vezes ouço os alunos dizem, "eu não tenho atingido qualquer coisa; Tenho vindo a fazer meditação durante 13 anos!" Você tem certeza que você tem feito meditação? Ou você se senta e dorme ou sonha ou pensa? Por 13 anos você tem pensado sobre muitas outras coisas em nome da meditação; você pensa sobre seu trabalho e seu namorado ou namorada. Você sentou-se por todos aqueles anos em meditação, mas você realmente não meditou, e então você se queixa de que nada tem acontecido com você. Não dê espaço para mente vagar quando você meditar, mas vá passo a passo no processo. Treine-se. Primeiro, preste atenção à sua postura. Aprenda a sentar-se corretamente. Faça a sua prática de forma sistemática. Em seguida, trabalhe para eliminar os obstáculos mentais e emocionais.

     Se meditadores sondaran os níveis internos de seu ser, explorando as dimensões desconhecidas da vida interior, e se eles aprenderam um método sistemático e científico que pode levá-los para o próximo estado de experiência, então eles podem ir além de todos os níveis de seu inconsciente  e estabelecer-se em sua natureza essencial.

Sons sem som

     Durante a meditação profunda, os antigos sábios ouviam certos sons chamados mantras. Na Bíblia, é dito que aqueles que têm ouvidos para ouvir ouve. Quando a mente se torna sintonizada, é capaz de ouvir a voz do desconhecido. Os sons que são ouvidos em tal estado não pertencem a uma determinada língua, religião ou tradição. De acordo com nossa tradição, que é uma tradição meditativa de mais de cinco mil anos de idade, mantra e meditação são inseparáveis, como os dois lados de uma moeda.

     Todas as tradições espirituais existentes do mundo usam uma sílaba, um som, uma palavra ou conjunto de palavras, chamando de mantra, como uma ponte para a travessia do atoleiro de ilusão e alcançar a outra margem da vida. Mantra é  a prática que ajuda o praticante a tornar a mente unidirecionada e para dentro, e, finalmente, leva ao centro da consciência, os recessos profundos de silêncio eterno onde a paz, a felicidade e a felicidade residem.

     Há sons que são criados pelo mundo externo e ouvido pelos ouvidos e sons ouvidos em profunda meditação. O último é chamado anahata nada. Sons interiores, que são ouvidos em meditação profunda pelos sábios, não vibram exatamente da mesma maneira como o som vibra no mundo externo. Eles têm uma qualidade de liderança. Eles levam o praticante em direção ao centro de silêncio interior. Imagine que você está em pé na margem de um rio e você ouve a corrente que flui. Se você seguir o rio, você chegará a sua origem. Lá, você vai achar que não há som. Da mesma forma, um mantra leva a mente para o silêncio interior. Esse estado é chamado de "som sem som."

     O mantra transmitido por um professor a um aluno é como uma receita dado a um paciente. Há inúmeros sons, cada um com um efeito diferente. O professor deve compreender que melhor combina com um aluno em particular, de acordo com as suas atitudes, emoções, desejos e hábitos.

     Um mantra tem quatro corpos ou koshas (bainhas). Em primeiro lugar, como uma palavra, ela tem um significado; uma outra forma mais sutil é o seu sentimento; ainda mais sutil é uma presença, uma consciência profunda intensa e constante do mesmo; e a quarta ou mais sutil nível do mantra é um som sem som.

     Muitos estudantes continuam repetindo seu mantra ou resmungando durante toda a sua vida, mas nunca atingir um estado de ajapa japa - esse estado de consciência constante, sem qualquer esforço. Estes estudantes reforçam a sua consciência, mas meditam apenas no nível bruto.

     Aqueles que vão para além desta fase de usar mantras especiais que não obstem e perturbam o fluxo de ar, mas ajudam a regular a respiração e levar a um estado em que a respiração flui através de ambas as narinas de forma igual. Neste estado a função de respirar e da mente estar em completa harmonia, criam um estado de espírito alegre. Quando os alunos atingem esse estado, a mente é voluntariamente desligado da dissipação dos sentidos. Então eles têm de lidar com os pensamentos vindo para a frente da mente inconsciente, um vasto reservatório em que temos armazenadas todas as impressões de nossa vida. O mantra nos ajuda a ir além deste processo, criando um novo sulco na mente, e a mente, em seguida, começa a fluir espontaneamente no sulco criado pelo mantra. Finalmente, quando a mente se torna concentrada, unidirecionado, e para dentro, ele olha de perto para a parte latente do inconsciente, e ali, mais cedo ou mais tarde, ele encontra uma luz resplandecente. Mantra é o meio. A meditação é o método.

     Na minha própria prática eu sento e observo todo o meu ser ouvir o mantra. Eu não me lembro o mantra ou fico repetindo o mantra mentalmente. Em vez disso, eu faço de todo o meu ser ouvidos para ouvir o mantra, o mantra está vindo de todos os lugares. Isso não vai acontecer com você imediatamente em meditação, mas quando você atingir alguma coisa, ele vai. Então, mesmo que você não quer fazer o seu mantra, não é possível evitá-lo. Mesmo se você decidir que você não quer se lembrar do mantra, não será possível. Finalmente, mesmo o mantra não existe; apenas o propósito para o qual você repetir o mantra está lá; você está lá. O mantra pode ainda estar lá, mas ele existe como uma experiência que supera todo o seu ser, e não está separado de vocês.

     O papel mais importante que mantra desempenha é durante o período de transição que todo ser humano vai experimentar. Os sentidos de uma pessoa moribunda não funcionam corretamente. Ele gradualmente perde o sentido da visão, a língua murmura palavras que não podem ser entendidos por outros, e ele é incapaz de expressar pensamentos da mente em discurso ou ações. Esta situação dolorosa e lamentável assusta a mente de um não-praticante. Mas se alguém se lembra do mantra por um longo tempo em tal estado de solidão, o mantra começa a levá-lo, e este período miserável de solidão e agonia acabam. O mantra torna-se seu líder. Apenas um padrão de pensamento é reforçado por lembrar o mantra, e quando ele está firmemente estabelecido que leva o indivíduo a sua morada de paz, felicidade e bem-aventurança.

A Arte de Viver Feliz

     Por isso, nunca desista! Aceitar a meditação como uma parte de sua vida, assim como você comer, dormir e fazer outras coisas; torná-lo seu objetivo de ter uma mente calma, ter uma mente unidirecionada, ter uma mente tranquila. Não desistir disso. Meditação deixa uma indicação clara em seu coração, o que se reflete em seu rosto. Quando as pessoas falam para mim, eu posso facilmente dizer se eles meditam ou não, ou mesmo se são capazes de meditação. O seu rosto é o índice do seu coração.

     Você pode alcançar o mais elevado estado de samadhi através da meditação. Quando chegar o dia em que cada homem, mulher e criança praticar meditação, todos nós alcançaremos a próxima etapa da civilização e perceberemos a unidade em todos. Libertação pode ser alcançado aqui e agora, e que a experiência é o objetivo final da vida humana.


Este artigo foi dividido em 3 partes para uma melhor leitura e entendimento!

Retirado e Traduzido em 13/07 de
https://yogainternational.com/article/view/meditation-is-not-what-you-think

Por Juliana Romera

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Melhorando os Conceitos de Alongamento

Texto de Felipe Costa

Ser flexível é uma habilidade que muitas pessoas gostariam de ter mas poucos dedicam o tempo necessário para ter flexibilidade. Tenha certeza que no dia que você pensar “Estou mais flexível que algum tempo atrás” você irá encontrar mais obstáculos nesse caminho. Algumas dicas podem ajudar nesse processo:

Nem sempre corpo aquecido e alongamentos preparatórios são ideais. Quando começamos a praticar Yoga ou somente alongamentos a facilidade de alongarmos quando aquecidos é claramente mais fácil mas é importante trabalhar para fazer o mesmo alongamento quando frio. Essa abordagem leva mais tempo e cuidado , alongando, descansando e alongamento diversas vezes é o caminho.

Chegue até o ponto do alongamento lentamente, Até mesmo quando você estiver fazendo um alongamento “errado”, indo até o ponto de alongamento lentamente cria a oportunidade de sentir o seu corpo e fazer mudanças quando você sente dor.

Movendo-se suavemente significa que você tem o controle e é mais provável que irá mais profundo no alongamento sem machucar a si mesmo em vez forçar seu caminho .

Aprendendo a diferenciar as diferentes dores, vai levar tempo e prática. Divida em duas categorias de dores as articulares e musculares. Dor nas articulações é a principal de observar. Ela pode ser afiada e originar-se próximo ou na articulação. Se esse for o seu caso , pare de aprofundar o alongamento , varie sua posição, ou varie a tensão em seu corpo para ver se você encontra uma posição e uma forma de variar a tensão para que não tenha nenhuma dor, mantendo a intenção do alongamento.

Tensão no ligamento é outra sensação que dever ser assistida com atenção. Seja cuidadoso variando se tiver tensão no ligamento ao redor do joelho. Ao redor do quadril pode ser aperto que com a prática você pode soltar. Explore lentamente ao longo de semanas e meses.

Faça Ajustes, começando lentamente você irá ter a oportunidade de fazer ajustes na forma como você faz um alongamento e preveni a dor. Questione sempre o que você sente, será que o seu corpo tem o apoio de que necessita? Se não, como dar apoio. Adicione tensão onde é preciso para que outras partes do seu corpo possam relaxar.

Fique Consciente, de como você alonga, ficar ciente do que você esta sentindo habilita fazer ajustes no momento.

Se você não pode sorrir do lado de fora, não irá sorrir por dentro quando você está alongando. Dificuldade é apenas um estado de espírito. Mude sua mente e você mudará a sua experiência.

Não tenha medo de alongar sendo de barriga cheia , nesse caso, torções podem se desconfortáveis mas outros alongamentos não ou alonga com fome, mantenha sua consistência. Essa é a unica forma de progredir.

Não tenha medo de parar e pensar se você sentir dor quando no alongamento. As vezes é melhor para refletir e corrigir, as vezes você pode até alongar de forma incorreta mas com atenção e escutando o seu corpo você irá construir mecanismos de correção. Outra coisa muito importante é não achar que você é flexível, isso pode ser um convite para uma nova lesão

Mesmo quando já sentimos nossos corpo flexíveis de uma forma geral ou em certas posturas, sempre leve em consideração os pontos discutidos e ao executar uma nova postura tenha cuidado no incio e aumente a intensidade com o seu avança e preste atenção em quaisquer sinais de meu corpo está enviando para dizer que algo não está certo.

Texto retirado em 19/07/15 de 
http://boa-yoga.com/melhorando-os-conceitos-de-alongamento-felipe-vieira/ 

terça-feira, 14 de julho de 2015

O que é Meditação? (Parte 2/3)

Atenção Integral

         A meditação não é uma tarefa difícil que você deve forçar a si mesmo; uma vez que você experimentar essa alegria interior você vai querer espontaneamente meditar tanto quanto você olha para os prazeres exteriores. No entanto, é muito útil estabelecer uma rotina para a sua prática meditativa.

     Assim como você come em determinados momentos do dia, e o seu corpo passa a ter fome nesses horários, desenvolvendo o hábito de meditar no mesmo horário todo dia todo o seu ser, o seu corpo, sua respiração e sua mente irão querer para meditar naquele momento. Você deve sentar-se todos os dias, exatamente no mesmo horário. Estabeleça um horário específico para a sua prática e faça a sua prática todos os dias naquele horário.

     A primeira coisa que você tem que aprender é estar quieto. Este processo começa com a imobilidade física. De acordo com a tradição que seguimos, o asana, ou postura meditativa, é cuidadosamente selecionado de acordo com a sua natureza e capacidade, e você é guiado por um professor competente para manter sua cabeça, pescoço e tronco reto. 

     Após cumprir quietude com a ajuda da postura meditativa, você vai se tornar consciente dos obstáculos decorrentes de espasmos musculares, tremores que ocorrem em várias partes do corpo, inquieto, e dolorido. Estes obstáculos surgem porque o corpo nunca foi treinado isso. Somos treinados para mover no mundo externo mais e mais rápido, mas ninguém nos treina para permanecer quieto. Para aprender esta quietude, você deve formar um hábito regular, e para formar esse hábito, você deve aprender a ser regular e pontual, praticando a mesma postura, ano mesmo horário e no mesmo lugar todos os dias até que o corpo deixa de se rebelar contra a disciplina dada a ele. Esta etapa, embora básica, é importante e não deve ser ignorada. Caso contrário, você não será capaz de colher os frutos da meditação e seus esforços serão em vão.

     Você deve encontrar um lugar organizado simples, calmo onde você não será perturbado. Sente-se no chão com uma almofada sob você ou em uma cadeira firme, com as costas retas e os olhos fechados. Então traga sua consciência lentamente através de seu corpo, permitindo que todos os músculos a relaxar, exceto aqueles que estão apoiando sua cabeça, pescoço e costas. Tome seu tempo e aprecie o processo de deixar de ir a tensão em seu corpo. A meditação é a arte e a ciência de deixar ir, e este desapego começa com o corpo e, em seguida, progride para pensamentos.

     Uma vez que o corpo está relaxado e em paz, traga sua consciência para a respiração. Note de que parte de seus pulmões estão a ser exercida quando você respira. Se você está respirando principalmente com o seu peito você não será capaz de relaxar. Deixe sua respiração vir principalmente através do movimento do diafragma. Continuar a observar a respiração sem tentar controlá-la. No início, a respiração pode ser irregular, mas aos poucos ele vai se tornar continua e uniforme, sem pausas e força.

     A meditação é um processo de dar toda a sua atenção a qualquer objeto que você escolheu. Neste caso, você está escolhendo estar ciente da respiração. Permita-se experimentar a sua respiração de uma forma aberta e aceitar. Não julgue ou tente a controlar ou alterá-la. Abra-se tão plenamente que, eventualmente, não há distinção entre você e a respiração. Neste processo muitos pensamentos vão surgir em sua mente: "Estou fazendo isso direito? Quando isso vai acabar? Minha narina está entupida - devo levantar e assoar o nariz antes de eu continuar? Talvez eu devesse ter fechado a janela. Eu esqueci de fazer uma ligação importante. Meu pescoço dói." Centenas de pensamentos podem vir antes de você e cada pensamento vai trazer alguma outra resposta: Um julgamento, uma ação, um interesse em prosseguir o pensamento, uma tentativa de se livrar do pensamento.

     Neste ponto, se você simplesmente manter-se consciente desse processo, em vez de reagir ao pensamento, você vai se tornar consciente de como sua mente é inquieta. Ela fica se movimentando como você faz em uma noite quando você não pode adormecer. Mas isso é apenas um problema quando você se identifica com a mente e reage aos vários pensamentos que surgem em você. Se você fizer isso, você vai ser pego em um turbilhão interminável de atividade incansável. Mas se você simplesmente assistir a esses pensamentos quando eles surgem, sem reagir, ou se você reagir e atender a reação, então eles não podem realmente incomodar. Lembre-se: não são os pensamentos que te perturbam, mas sua reação a eles. Não é um som que perturba a sua meditação, mas sua reação a ele.

     A meditação é muito simples. É simplesmente assistir. Você pode começar por assistir a sua respiração, e, em seguida, se um pensamento vem, atendê-lo, notá-lo, estar abertos a isso e isso vai passar. Então você pode voltar para a respiração. Sua resposta normal é reagir a todos os seus pensamentos, e isso mantém você sempre ocupado em um mar de confusão. Meditação ensina você a assistir ao que está ocorrendo dentro sem reagir, e isso faz toda a diferença. Traz-lhe a liberdade da mente. E nesta liberdade que você começará a sentir quem você é, alheio à sua turbulência mental. Você experimentará alegria e contentamento interior, você sentirá um alívio e uma relaxamento interior, e você encontrará um refúgio do tumulto da sua vida. Você se deu umas férias interior.

A Fundação para a Paz


     Estas férias interior não é um retiro do mundo, mas a fundação para encontrar a paz interior. Você também deve aprender a aplicar o princípio de atender suas atividades mundanas de modo que você pode aplicar-se no mundo de forma mais eficaz. Através da prática de meditação, você pode aprender a ser aberto para o que vem antes de você no mundo e dar-lhe toda a sua atenção.


     Normalmente, você reage às experiências que vêm antes de você no mundo da mesma maneira que você reage aos seus pensamentos. Se alguém diz algo negativo para você, você se torna triste ou deprimido. Se você perder alguma coisa, você reage emocionalmente. Seu estado de espírito depende do que vem antes de você e, como resultado, sua vida é como uma montanha-russa. Você reage antes de você ter experimentado totalmente o que você está sentindo; o que você vê ou ouve imediatamente aperta um botão. Você interpreta tudo de acordo com suas expectativas, medos, preconceitos, ou resistências. Você se baseia numa pré experiência e, assim, você se limita a uma ou duas respostas condicionadas. Meditando, você se dá a capacidade de responder a uma situação de forma aberta e criativa.

     Se você aplicar o princípio da meditação para experiências que vierem antes de você, você pode participar plenamente ao que está ocorrendo. Você pode assistir a sua reação inicial, sem reagir à sua reação: "Oh, olhe como eu me sinto ameaçado por isso." Você não precisa negar sua reação. Deixe-se estar aberto a vivê-la e vai passar através de você e permitir que outras respostas espontâneas para também avançar, de modo que você pode selecionar o que é mais útil nessa situação particular.

     Desta forma, a meditação é muito terapêutica. Ele não só leva ao equilíbrio e estabilidade interior, ela também expõe seus complexos interiores, seus imaturidade, os seus reflexos e hábitos improdutivos. Em vez de viver neles e agindo para fora, eles são trazidos à sua consciência e você pode dar-lhes a sua total atenção. Só então eles serão apagados.


Este artigo foi dividido em 3 partes para uma melhor leitura e entendimento!

Retirado e Traduzido em 13/07 de
https://yogainternational.com/article/view/meditation-is-not-what-you-think

Por Juliana Romera

segunda-feira, 13 de julho de 2015

O que é Meditação? (Parte 1/3)

     Você quer atingir um estado de felicidade que é livre de todas as dores e misérias. No entanto, você vive constantemente com os medos, preocupações, tensão e luta. Por que? Porque você não vive no momento, você não está totalmente presente e consciente. Os seus conflitos interiores e exteriores te impedem de lidar com as situações que vieram antes de você e viver em harmonia com aqueles que estão perto de você. Estes conflitos te prendem nestas tarefas que você colocou antes de si mesmo.

     A meditação é um processo definido para a resolução de conflitos. É o processo simples e exato de tornar-se consciente de quem você é. É aprender a conhecer a si mesmo como você realmente é. A meditação é uma prática que te liberta suavemente das preocupações que corroem você, para que você possa ser livre e responder às necessidades do momento, e experimentar a alegria de estar totalmente presente. A meditação não é o que você pensa, porque é além do pensamento. Você não medita sobre os seus problemas, a fim de resolvê-los, mas através da meditação é que você vê  os problemas que você definiu para si mesmo.

O Mundo Interior

     A meditação é um meio prático para acalmar-se, para deixar ir seus preconceitos e ver o que é, abertamente e de forma clara. É uma maneira de treinar a mente para que você não esteja distraído e preso em sua agitação infinita. Meditação ensina você a explorar sistematicamente as suas dimensões internas. É um sistema de compromisso, não mandamento. Você está comprometendo-se a si mesmo, para o seu caminho, e para o objetivo de conhecer a si mesmo.

     A meditação não é um ritual pertencente a uma determinada religião, cultura ou grupo. É um método de saber a realidade a partir da qual todas as religiões partem. Por exemplo, a Bíblia diz claramente: "Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus." Aprender a ser é o método da meditação. E se você meditar regularmente você vai achar que você se tornou mais calmo, mas alerta para o que é necessário no momento presente.

     A maioria das pessoas associam ser "zen" com passividade, mas a paz que a meditação traz libera energia. Aborrecimentos e preocupações dissipam sua energia. A meditação libera a energia que foi ligada em sua discórdia mental, de modo que você possa aplicar-se no que você decidir fazer. Meditação vai levar sua mente para se tornar mais concentrada, para que você possa se concentrar totalmente no que você escolher. Devido a isso, aquele que meditar vai aprender quase tudo mais fácil e mais rapidamente.

     Desde a infância em diante, você é ensinado a examinar e entender as coisas no mundo externo, mas ninguém lhe ensina a olhar para dentro e entender a mente e os seus vários estados. Toda a sua formação tem sido a de conhecer o mundo exterior, e para ficar mais hábil em manipular o mundo externo para o seu próprio benefício. Mas a menos que você aprenda a conhecer a si mesmo, o que você faz no mundo externo não irá produzir os resultados desejados. Se um pneu está fora de equilíbrio, não importa o quão maravilhoso ele foi projetado em outros aspectos, ele não irá funcionar corretamente. A menos que você alcançar o equilíbrio interior, não importa o quanto você sabe sobre a realização no mundo exterior, você vai ficar aquém de suas metas. Meditação é o meio de atingir esse equilíbrio interior.

     Aqueles que examinaram os objetos do mundo externo e compreenderam sua natureza transitória, sabem que a vida tem mais a dar. Em seguida, eles começam a procurar dentro de si e conduzir "pesquisas interiores." A meditação é uma técnica sistemática de investigação interna. É como uma escada com muitos degraus que finalmente leva ao telhado, e de lá pode-se ver o vasto horizonte ao redor.

     Meditação vai levar você a um estado de alegria interior. Você acha que o prazer vem de seu contato com os objetos do mundo, mas há uma alegria interior e mais refinada que você ainda não provou. Aqueles que foram pesquisadores do mundo externo, que examinaram seus prazeres e alegrias, descobriram que o maior de todos os prazeres é a meditação, e isso leva a alegria que é a alegria eterna, chamada samadhi. Este estado mantém seus olhos parcialmente fechados, olhando para a luz que brilha no mais íntimo.

     A meditação lhe dará uma mente tranquila. Meditação irá torná-lo consciente da realidade profundamente dentro. Meditação irá torná-lo sem medo; meditação vai fazer você se acalmar; meditação vai fazer você ser suave; meditação vai fazer você amar; meditação lhe dará a liberdade do medo; meditação vai levar você para o estado de alegria interior. Se você entender essas metas e quer meditar, em seguida, ele irá ajudá-lo, mas se você está esperando para se tornar rico através da meditação, então não deve fazer.

Este artigo foi dividido em 3 partes para uma melhor leitura e entendimento!

Retirado e Traduzido em 13/07 de
https://yogainternational.com/article/view/meditation-is-not-what-you-think

Por Juliana Romera

quinta-feira, 9 de julho de 2015

O Ego e suas Armadilhas


Se você acha que é mais “espiritual” andar de bicicleta ou usar transporte público para se locomover, tudo bem, mas se você julgar qualquer outra pessoa que dirige um carro como sendo inferior, então você está preso em uma armadilha do ego.

Se você acha que é mais “espiritual” não ver televisão porque te manipula e mexe com o seu cérebro, tudo bem, mas se julgar aqueles que ainda assistem, então você está preso em uma armadilha do ego.

Se você acha que é mais “espiritual” evitar saber de fofocas ou noticias da mídia , mas se encontra julgando aqueles que leem essas coisas, então você está preso em uma armadilha do ego.

Se você acha que é mais “espiritual” fazer Yoga, se tornar vegano, comprar só comidas orgânicas, comprar cristais, praticar Reiki, meditar, usar roupas “hippies”, visitar
templos e ler livros sobre iluminação espiritual, mas julgar qualquer pessoa que não faça isso, então você está preso em uma armadilha do ego.

Sempre esteja consciente ao se sentir superior.
A noção de que você é superior é a maior indicação de que você está em uma armadilha egóica.

O ego adora entrar pela porta de trás. Ele vai pegar uma ideia nobre, como começar Yoga e, então, distorce-la para servir o seu objetivo ao fazer você se sentir superior aos outros; você começará a menosprezar aqueles que não estão seguindo o seu “caminho espiritual certo”.

Superioridade, julgamento e condenação. Essas são armadilhas do ego.

Mooji

sábado, 4 de julho de 2015

Seis Hábitos Tóxicos Que Destroem Sua Paz Mental

1 – Viver sem progresso


Um homem sem perspectivas de evolução é semelhante a uma flor sem odor, isto é, ela pode até ser bela e formosa, contudo não conseguirá jamais exalar essa essência pura e santa nas mãos de seus fies admiradores. Com toda certeza, a entidade humana é movida a desafios e a recompensas, dado que ninguém consegue viver estagnado na monotonia de vislumbrar as mesmas coisas perpetuamente (em uma repetição longamente chata).


É impreterível haver terremotos, tsunamis e furações para que o painel seja transmudado e embaralhado, fazendo o individuo se sentir motivado para encontrar as peças necessárias para remonta-lo, usando seu raio criativo e sua magnificente arca inovadora para unir artisticamente as partes que se perderam.

2 – Negligenciar o poder da liberdade


Excesso de trabalho e estudo – sem estabelecimento de critérios, comportamento sedentário (sem exercícios físicos e mentais), falta de alegria nas atividades do dia a dia (angústia constante e ininterrupta), acúmulo de vícios (tabagismo, alcoolismo, etc…) e ações repetitivas (somatório de condutas opressivas) são ações que acorrentam a alma e escravizam o ser, transformando sua existência em um ninho pernicioso e alienador.

Obviamente, a liberdade de executar tarefas jubilosas e ufanas é um elemento obrigatório para que o individuo possa encontrar o caminho da felicidade em sua caminhada pelo globo, materializando alcançar o conforto de ser completo no agrupamento de suas atividades cotidianas.

3 – Fazer da ansiedade um mágico atributo


Seguramente, a antecipação e a pró-atividade são duas grandes aptidões, contudo muitas pessoas se autossabotam por não saber como gerenciá-las de maneira efetiva. Sem dúvidas, é necessário fomentar um equilíbrio entre a produtividade e a paciência, de modo que a criatura humana possa ser eficiente sem romper a corda da sua serenidade emocional, fazendo com que sua vida seja prazerosa e reconfortante ao mesmo tempo em que ela atinge com maestria suas metas pessoais e profissionais.

4 – Viver uma busca eterna pela “ostentação”


A vida é muito mais do que acumular riquezas e condecorações. Na verdade, as pessoas mais realizadas do universo são exatamente aquelas que não enxergam suas existências como um grande campeonato, mas sim como uma esfera de aperfeiçoamento total na infindável busca por potencializar suas virtudes e qualidades morais.

Infelizmente, algumas criaturas se destroem constantemente por invejarem o que as outras construíram ao seu redor, sentindo-se fracassadas pelo extraordinário fato de sentirem “menores” no cenário social se comparadas às outras (consideradas “bem-sucedidas”). Por isso, sempre guardo na mente e no coração as palavras sumptuosas de Charles Chaplin: “Não se mede o valor de um homem pelas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seu caráter, suas ideias e a nobreza de seus ideais.”

5 – Conviver com pessoas desalmadas


Estabelecer relacionamentos com seres desmotivados, pessimistas, chatos e aborrecidos faz qualquer pessoa do mundo ficar amargurada e destemperada com a vida. Na realidade, pessoas emocionalmente inteligentes se cercam sempre de gente reluzente, que satisfazem a alma alheia com a multiplicação absoluta da felicidade compartilhada.

Pessoas mentirosas, invejosas, ingratas, soberbas, desagregadoras, enraivecidas, desafeiçoadas e fofoqueiras devem ser desprezadas sem titubeio, pois produzem resquícios tóxicos que afetam veementemente e agressivamente a psique daqueles que rodeiam o quintal de suas casas.

Portanto, saber discernir e separar o “joio do trigo” é uma missão fundamental para a criação de um ambiente social digno e regozijante, pronto para receber um ente sábio que soube se cercar de gente honrada e positivada.

6 – Cultivar maus pensamentos


Criar reflexões ruins é a melhor forma de atrair desgraças, pois a imaginação se torna uma coisa concreta na cabeça daquele que crê em sua tangibilidade. Em outras palavras, se um ser humano cristaliza ideias negativas, ele estabelece consequentemente um juízo sabotador que destrói suas qualidades interiores, fazendo com que coisas inexistentes passem a existir, perturbando-o recorrentemente pela dificuldade de distinguir a ficção da realidade, a fantasia da legitimidade e a veleidade da veracidade.

Certamente, o otimismo é uma estupenda virtude: capaz de transformar refratários problemas em jubilosas soluções, conjecturando gerar um ambiente de pleno contentamento e genuína satisfação que propiciará a criação de um núcleo piamente sólido para que seu habitador tenha total plenitude em suas passadas pelo mapa.

Isto posto, o bom humor e as ideias esperançosas devem sempre cercar a vida do homem contemporâneo para que ele consiga ter uma consciência limpa e serenizada, livre completamente da negatividade e das suas terríveis e inigualáveis ramificações.

A sublime arte de rir está em falta no nosso mundo. As pessoas parecem perder gradualmente suas qualidades afetuosas e tudo parece caminhar para o individualismo absoluto, onde a união será trocada pelo acúmulo de itens “valiosos”. Que possamos mudar essa realidade por meio da alegria, da generosidade e da amizade, herdando comportamentos inteligentes e peculiarmente eficazes que permitirão completar nossa alma com a felicidade absoluta de apoiar e amar o semelhante.


Retirado de: 
http://thesecret.tv.br/2015/06/6-habitos-toxicos-que-destroem-a-sua-paz-mental/  em 06/06/15