terça-feira, 19 de abril de 2016

9 Sinais de que seu corpo está com excesso de toxinas (e como eliminá-as naturalmente)

Um texto de www.curapelanatureza.com.br

A vida moderna trouxe muitas facilidades, mas também trouxe muitas desvantagens.

Hoje vivemos constantemente cercados por substâncias e toxinas prejudiciais.

A comida e o ar que respiramos são muito contaminados com produtos tóxicos, como pesticidas, hormônios e outros venenos.

O álcool, o cigarro e medicamentos que usamos complicam ainda mais a situação.

Portanto, a nossa saúde vive sob constante ameaça.

Por isso precisamos limpar o corpo, a fim de restaurar as suas funções próprias e o bem-estar.

Primeiro de tudo, você precisa aprender a reconhecer os sinais que seu corpo está enviando para lhe comunicar que está cheio de toxinas:

Estes são os sintomas que não devemos ignorar:

1. Excesso de gordura no abdome

A gordura abdominal em excesso pode indicar que o seu corpo está cheio de toxinas, uma vez que isso dificulta a capacidade de regular os níveis de glicose e metabolizar o colesterol.

2. Problemas de pele

Quantidades excessivas de toxinas no corpo podem causar problemas de pele, como acne, espinhas, irritação, rosáceas e coceiras na pele.

Isto é devido aos esforços do corpo para eliminar as toxinas de uma forma natural.

3. Dores de cabeça

Venenos presentes no corpo irritam o sistema nervoso e causar dores de cabeça.

4. Muitas toxinas no corpo forçam o fígado, causando excesso de trabalho desse órgão.

Com isso, o fígado cria mais calor e, como o resultado, todo o corpo entra em superaquecimento, advindo episódios de febre.

5. Nível baixo de energia

Sobrecarga tóxica no organismo provoca sensação constante de exaustão.

6. Nariz congestionado

Nariz frequentemente congestionado pode indicar o acúmulo de substâncias tóxicas de alimentos mal digeridos (como leite e derivados).

7. Problemas digestivos

Excesso de toxinas torna a digestão mais lenta pesado e isso pode causar problemas como gases e prisão de ventre.

8. Insônia

Uma sobrecarga de substâncias tóxicas prejudica toda a circulação, atingindo também o sistema nervoso.

E ter dificuldade para dormir pode ser uma das consequências disso.

9. Língua revestida de "capa" branca ou amarela

Se a sua língua estiver revestida de uma "capa" branca ou amarela, é um sinal de que existem muitas toxinas no sangue.


COMO ELIMINAR AS TOXINAS

Vamos agora ensinar algumas desintoxicações fáceis e bem eficientes:

1. Limão e água morna

É tudo muito simples.

Você só precisa espremer um limão e adicionar a um copo de água morna.

O ideal é tomar esta receita todos os dias para que ela torne seu corpo mais resistente a doenças.


2. Vinho de babosa

É também um ótimo desintoxicante.

Deve ser tomado duas vezes por ano.

Eis a receita:

INGREDIENTES

1 folha de babosa

Meio litro de mel puro

Meio litro de vinho branco

MODO DE PREPARO

Limpe a folha de babosa com um pano, descasque e extraia o gel para bater no liquidificador com o vinho.

Coloque em um vidro escuro com o mel já dentro.

Agite até misturar bem.

COMO USAR

Tome uma colher (sopa) três vezes ao dia, longe das refeições.

Quem não pode consumir álcool deve fazer uma experiência.

Ou seja, deve começar tomando uma colher (sopa) por dia e observar como o organismo reage.

A quantidade de álcool presente no vinho de babosa é pequena.

Mesmo assim, no caso de quem não pode ingerir essa substância, é importante testar e ver se o organismo suporta essa pequena quantidade

Se não houver reação negativa, aumenta-se a dose para três colheres (sopa) por dia.


3. Suco de limão, gengibre e açafrão

Este suco, além de desintoxicar, eleva a nossa imunidade.

INGREDIENTES

Meia colher (chá) de açafrão

Um pequeno pedaço de gengibre fresco

Suco de 1 limão

Meio copo de água

MODO DE PREPARO

Mistures todos os ingredientes num liquidificador.

Beba imediatamente e, de preferência, em jejum.

Hipertensos não devem fazer esta receita, por precaução e devido ao gengibre, que em algumas pessoas (não são todas) causa aumento da pressão arterial.


4. Suco de limão e salsa/salsinha

É excelente para limpar rins e fígado.

INGREDIENTES

1 limão

Algumas folhinhas de salsa (60 gramas é a quantidade precisa)

300 mL de água

MODO DE PREPARO

Esprema o suco do limão e pique a salsa em pequenos pedaços.

Coloque-os em um copo, despeje a água sobre eles e mexa.

Tome esta bebida de manhã, em jejum, por 5 dias.

Após o quinto dia, faça uma pausa de 10 dias.

Em seguida, repita o tratamento mais uma vez.

Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. 
Ele não substitui o trabalho de um especialista. Consulte sempre seu médico.


Texto retirado em 19/04/16 de http://www.curapelanatureza.com.br/post/04/2016/9-sinais-de-que-seu-corpo-esta-com-excesso-de-toxinas-e-como-elimina-las-naturalmente



domingo, 27 de março de 2016

A Páscoa na visão do Vedanta

Texto retirado de http://www.yogapleno.com.br/a-pascoa-na-visao-do-vedanta.html no dia 27/03/16

por Andrês De Nuccio, do Instituto Ísvara, de Campinas (SP)


Vedanta é uma tradição que vem preservando e transmitindo, de geração a geração, o conhecimento da real natureza daquela parte de nosso ser que chamamos de Eu.

Num sentido amplo, Vedanta é todo ensinamento que leve o estudante a uma apreciação correta de sua própria natureza.

A nossa cultura nos transmitiu conceitos a respeito do que somos, através de nossos pais, professores e adultos significativos na infância, e através da televisão, jornais, e demais mídias formadoras de opinião na vida adulta.

Ao longo da nossa vida, fomos construindo respostas para a pergunta básica e fundamental: “quem sou eu?”. E essas respostas nos levam a viver do modo como estamos vivendo.

Se o que aprendemos com os nossos pais, por exemplo, é que “eu sou responsável, inteligente e trabalhador”, certamente nossa vida será pautada por uma conduta muito diferente da que teríamos se nossos pais tivessem nos ensinado – com suas observações a nosso respeito – que “eu sou desleixado, burro e preguiçoso”.

De maneira semelhante, a mídia nos transmite o conceito de que somos pessoas inadequadas e infelizes, imperfeitas e inferiores… a não ser que compremos tal e tal produto!

E transmite essa idéia de maneira extremamente eficiente (ou deveria dizer maquiavélica), usando o conhecimento que existe sobre a mente humana de modo a tornar o seu apelo bem convincente a ponto de conseguir que, não apenas acreditemos que somos carentes, mas que também atuemos conforme essa crença, comprando o produto que nos tirará dessa carência, tornando-nos “plenos e felizes”.

Tudo em nossa vida está pautado em nossos conceitos a respeito do que somos. Seja que eu jogue basquete, navegue na Internet, cuide dos meus filhos ou colecione selos, sempre, necessariamente, esses comportamentos estarão baseados numa visão do que é necessário, do que é importante, do que precisa ser feito. E essa visão está totalmente fundamentada nos conceitos que eu tenho de mim mesmo.

O Vedanta questiona os conceitos que temos colhido ao longo da nossa vida a respeito de quem somos. Questiona se somos coisas passageiras como um corpo, sensações, emoções, pensamentos.

E o Vedanta chega a conclusões libertadoras, tais como “eu já sou a plenitude que busco”, e “eu já sou tudo que deveria ser!” Já pensou como a vida ganha em liberdade a partir dessa descoberta?

Jesus foi um grande mestre de Vedanta, mesmo que nunca tenha se chamado a si mesmo de vedantino. E Ele o era porque tinha uma total clareza a respeito de qual era a Sua verdadeira natureza. Ele tinha uma justa apreciação dos aspectos mutáveis e transitórios do Seu ser e daqueles permanentes e imutáveis.

Ele podia julgar o mundo com o olhar da Sabedoria, tão incompreensível para o homem espiritualmente ignorante. É por isso que, quase dando risada, Ele pode responder a um Pilatos embriagado de seu poder temporal: “Nenhum poder você teria se não te fosse dado pelo Altíssimo”.

Hoje, como sempre, o significado profundo das tradições espirituais se perde na superficialidade do cotidiano. E, assim, um momento maravilhoso de reflexão, de apreciação da possibilidade de uma dimensão de consciência mais ampla, capaz até de fazer com que a morte e o sofrimento percam a sua face apavorante, transforma-se numa tola corrida às lojas para comprar chocolates!

Lembro-me de uma poesia de Rimbaud em que ele convida à sua amada a viver intensamente, a soltar a sua luz, a elevar-se aos cumes do pensamento. No final, depois de ele ter feito, no decorrer de longos e belíssimos versos, as mais brilhantes propostas, é a vez de ela responder. E ela aceita? Não. Ela levanta uma objeção tola: “Sim, mas… e a minha escrivaninha?”.

O mestre indiano de Arnaud Desjardins, tendo ensinado Vedanta para vários franceses, conhecia esse apego tão comum em todos os ocidentais, que nos faz deixar de viver segundo a Verdade devido às pequenas objeções que, desde uma visão mais sábia, não passam de tolices, de brinquedos de pessoas imaturas. Uma vez, perguntado por um outro monge se já tinha aprendido a falar em francês, ele, bem-humorado, respondeu que falar francês era fácil, era apenas dizer “Oui, mais…” (sim, mas…).

Assim também, a tradição da Páscoa nos convida a renascer para um modo de vida novo e maravilhoso. E o que vamos responder? “Oui, mas… e a minha escrivaninha?????”.

Ou vamos ousar viver a nossa Luz?

Esta época de Páscoa nos dá a oportunidade de refletir sobre a maneira como pensamos a vida, sobre o modo como a estamos vivendo: a que damos valor? A que dedicamos a maior parte do nosso tempo, do nosso dinheiro, da nossa energia? A que nos apegamos sem abrir mão ou ceder um centímetro? Por que objetivo estamos dando a nossa vida?

A Páscoa nos convida à morte. À morte para um modo de vida baseado em conceitos e crenças mundanas, que não se sustentam quando confrontadas pela argumentação dos sábios. A Páscoa é um convite para abandonar o que, no nosso coração, sabemos que é preciso abandonar.

A Páscoa é um convite para ressuscitar da morte da ignorância espiritual, dos estúpidos valores consumistas que criam um destino individual de tensão e ansiedade e uma sociedade violenta e imoral.

A Páscoa diz: “Você pode crucificar o meu corpo transitório, mas não pode crucificar a Mim, que sou permanente. Você pode caluniar minha personalidade histórica, mas não pode caluniar minha Consciência imortal, que transcende qualquer definição verbal. Você, que vive alicerçado nas coisas que o mundo dá, pensa que está me tirando algo a Mim, que sou Onipresente!”

Que bela aula de Vedanta!

A Páscoa, enfim, na visão do Vedanta, é um momento para iniciar ou fortalecer o nosso compromisso com tudo que nos traz a visão dos Sábios, a visão crística: o estudo, a meditação, a verdade, a vivência da paz, o Yoga, o sorriso, o perdão…

Tomara que ela possa ser comemorada e compreendida.

domingo, 8 de novembro de 2015

Como chegar ao Dharma?

Muito se fala sobre seguir o Dharma, mas o que significa isso? Como sei qual é meu Dharma? O que é Dharma?

A palavra Dharma pode ter alguns significados, mas vamos entender o conceito. O Dharma tem dois tipos, um mais universal e um mais pessoal. Você ter nascido como ser humano, como um animal, como um objeto é o seu Dharma, o estado de ser humano, de ser um cachorro, de ser uma mesa, a este Dharma você não pode fugir, você terá que seguir as "leis" de ser humano. Todos os seres humanos são diferentes em alguns aspectos, mas todos respeitam este Dharma de ser humano, não importam as qualidades e características.

E outro tipo de Dharma é o seu papel no mundo, este é pessoal, é a sua contribuição, o que você veio realizar neste mundo. Para chegar melhor a esta definição vou explicar resumidamente o conceito dos Purusharthas, que são as fases da vida de homem.

O primeiro aspecto é KAMA, que são os prazeres e satisfações. Quando você é criança é tudo que você faz, buscar prazer. Brincar, comer e dormir, basicamente. Mas, para você ir para o segundo passo, que é ARTHA, segurança (material) você começa a deixar de lado algumas horas de KAMA para estudar, pensando no futuro, garantindo uma possível segurança. E assim sua vida é guiada nestes dois passos, você estuda, trabalha, ganha dinheiro, compra coisas que lhe trazem segurança, satisfaz alguns desejos, seus prazeres vão sendo saciados, e você vai vivendo nesta situação de trabalhar para ter segurança e prazeres.

A maior parte da humanidade para neste ponto, e passa a vida buscando MAIS segurança, mais dinheiro e tendo desejos cada vez maiores e infinitos, e fica preso neste círculo, querendo sempre mais, nunca se sentindo satisfeito.

Uma outra parte das pessoas começa a perceber que a felicidade que ela está sentindo falta não será satisfeita com ARTHA e KAMA, falta algo. Outra parte atinge um ponto de ARTHA e KAMA que aparentemente já está bom, já conquistei o que quero. Em ambos os casos a pessoa para de viver em busca destes dois aspectos, e assim, como sua mente muda um pouco o foco sobra espaço para pensar no terceiro passo, o DHARMA.

Neste ponto a pessoa começa a observar os valores, se tudo que ela está fazendo e conquistando está indo de acordo com os valores do ser humano, de honestidade, humildade, etc. Esta reflexão leva tempo, pois alguns ajustes deverão ser feitos, algumas mudanças de conduta, e nem sempre isso é fácil. Entra nesta reflexão também o fato de estar contribuindo ou não com a sociedade, o que eu faço eu faço corretamente? Eu faço e ajudo as pessoas? Ou eu só penso em mim, independente do que eu precise fazer para me realizar eu faço? Isso está correto? Etc... várias reflexões. 

Muitas vezes nessa fase a pessoa procura a espiritualidade, para ajudar a entender os valores, para preencher o vazio que ela sentia , a infelicidade inexplicada que ela sentia.
Poucos conseguem chegar a um fim nestas reflexões, mas quando você percebe que atingiu o ponto de ARTHA e KAMA em equilíbrio, e está fazendo isso de acordo com os valores do DHARMA, mais uma vez sobra espaço para você refletir, sua mente se torna calma, pois você está no caminho certo,  as coisas fluem naturalmente. E então chega o último passo, MOKSA, a libertação. Onde você sai deste círculo de reflexões, pois você já está no caminho, seus pensamentos já não te abalam mais, tudo que você vier a fazer será embasado pelo DHARMA, você não age mais fora dele.

Fica aqui a reflexão de achar em que fase você está, se você está preso em algum momento, e como fazer para libertar esse algo, este momento. Práticas de yoga ajudam você a ter uma mente mais calma e um discernimento maior para sofrer menos nestes momentos da vida, ter mais clareza de onde se quer chegar!!

"Pratique e tudo virá!"  (Sri Pattabhi Jois)


Juliana Romera

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

8 Leis Pouco Conhecidas Sobre o Karma (que irão mudar completamente sua vida)

1.Lei da Humildade
A lei de humildade afirma que você nunca vai mudar nada se recusar-se a aceitá-la. Se vemos a nossa oposição como um inimigo, então nós simplesmente não estamos focados em nosso nível mais elevado de existência e não faremos nenhum progresso significativo.


2.Lei da Criação
A lei da criação afirma que a vida não simplesmente acontece, mas exige a sua participação. Aquilo que nos rodeia dá-nos pistas para o nosso estado interior. Verdadeiramente, nós somos o universo.


3.Lei do Crescimento
A lei do crescimento afirma que, se você quer que seu espírito cresça, tem de mudar a si mesmo, não as pessoas e coisas ao nosso redor. O fertilizante para os nossos espíritos crescerem estão dentro de nós, não no exterior. Quando mudamos nossos corações, mudamos nossos mundos.


4. Lei da Responsabilidade
A lei de responsabilidade afirma que, se há algo de errado em sua vida, há algo realmente errado com você. O que nos rodeia nos reflete, e nós espelhamos o que está ao nosso redor. Então, no final, para mudar a si mesmo, você tem que mudar a si mesmo. Faz sentido, certo? Você tem que assumir a responsabilidade por si mesmo.


5. Lei da Conexão
A lei da conexão afirma que, mesmo que duas coisas pareçam não estarem conectadas, esse não é o caso. Tudo no universo está conectado. Passado, presente e futuro estão todos conectados.


6.Lei da Doação
A lei de doar diz que, na vida, quando você dá, você recebe. Se você acumula e é avarento em seu caminho através deste mundo, se você mantém seus braços cruzados e as portas trancadas, nunca realizará seus desejos. Se você quer um mundo aberto, livre e belo, você tem que fazê-lo assim.


7. Lei do Foco
A lei do foco afirma que você não pode pensar em duas coisas ao mesmo tempo. Na verdade, a ciência apoia isso, observando que você só pode pensar em uma coisa e meia ao mesmo tempo. Isto é o que nos permite conversar. Você está ouvindo o pensamento da pessoa, e, em seguida, a sua metade de pensamento é o que você pensa que essa pessoa está falando. Faz sentido gastar um pouco de tempo pensando antes de falar, não é?


8. Lei da Presença
A lei da presença afirma que apesar de ser importante olhar para o passado para entender estamos indo, é igualmente importante existirmos no presente e não estarmos muito preocupados com o futuro.



Traduzido de http://higherperspectives.com/laws-of-karma/

terça-feira, 20 de outubro de 2015

O que é Dharma?

Por Swami Dayananda Saraswati
(Palestra de Swami Dayananda proferida na Califórnia, USA, para a revista Mananam.)


A palavra dharma é derivada da raiz sânscrita dhr, que tem certo número de significados, sendo os principais "existir, viver, continuar" e "segurar, suportar, sustentar". A própria palavra dharma acabou sendo usada numa larga variedade de sentidos, a maioria relacionados com as traduções mais comuns: retidão, virtude, dever. Num sentido mais amplo, dharma refere-se à natureza ou caráter do que quer que seja. Nessa ordem de idéias, é possível falar do dharma de um objeto inanimado, ou de plantas e animais. O dharma, ou natureza, do fogo é proporcionar calor e luz. O dharma de uma vaca inclui dar leite e pastar. O dharma da vaca não inclui ficar à espreita e matar presas.

A natureza do ser humano, como ensina o Vedanta, é a plenitude absoluta. E é em relação ao indivíduo que não reconheceu sua própria plenitude que dharma pode ter diversas mudanças de significado.Todos os objetivos que alguém procura na vida cabem em quatro categorias: segurança, prazer, dharma e liberação. Os desejos de riqueza e segurança e de prazeres sensoriais são compartilhados por todos os seres vivos. Quando se trata de animais, a busca desses bens é governada pelo instinto. A vaca masca a grama por instinto, não por escolha.Toda ação envolve escolha de finalidades e meios para atingir um dado objetivo. Cada um pode agir em harmonia com sua natureza, em contato com outros indivíduos ou dentro da sociedade, ou pode não fazê-lo. Assim, para o ser humano, são valores que governam as ações ou a busca de segurança e prazer. Uma vez que valores são sujeitos a variações e mudanças, cada um deve ter um conjunto de linhas de conduta que governe seus valores. Esse conjunto - ética - é chamado dharma.

Dharma inclui tanto uma ética do bom senso, escolher minhas ações de maneira a não agredir os outros, como uma ética religiosa, que diz não me ser possível escapar dos resultados das minhas ações. Ações corretas ou incorretas levam a resultados conseqüentes, seja nesta vida ou depois dela. O quarto objetivo desejado - o que dá fim a todos os demais desejos e objetivos - é moksha, a liberação. 

Liberação e reconhecimento da própria natureza como plenitude e totalidade. A pessoa liberada, como um ser pleno, não tem mais desejos e sua vida só pode estar em harmonia com tudo que a cerca. É um exemplo vivo de dharma a ser seguido por todos. Até que se alcance essa plenitude, as leis do dharma se mantêm como linhas de ação que norteiam a vida. Vivendo uma vida reta e virtuosa, a pessoa prepara a mente para receber o ensinamento que lhe trará moksha.


Retirado em 07/09/15 de 
http://www.vidyamandir.org.br/#!texto-dayananda-/cgaa

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Padrões de Pensamento que Geram Estresse e Ansiedade

Potencialmente, o estresse é algo que ameaça a todos nós. Os diferentes acontecimentos e conflitos da vida podem estressar qualquer um. E se estes acontecimentos e conflitos forem acumulados, os problemas para a saúde mental podem ser significativos. A memória e as imagens dos acontecimentos marcam e evocam dor e sofrimento na vida das pessoas.

Mas, ainda que possam ser superadas, estas imagens evocadas podem produzir situações tensas que causam o estresse a ansiedade. Essas imagens são como gatilhos internos, inclusive na ausência de fatores reais de estresse.

É importante ser consciente das armadilhas nas quais podemos cair. Para isso, vamos ver as distorções cognitivas mais comuns que podem criar estresse. É preciso ter consciência dessas distorções para remodelar os modelos de pensamento que nos conduzem a eles.

Distorções cognitivas que causam estresse e a ansiedade

1 – O que você pensa não é, necessariamente, real

Tendemos a acreditar que alguns dos nossos pensamentos são reais pelo fato de que têm grande força, por terem sido aceitos por outros ou por os termos repetido muitas vezes. Mas, na realidade, os pensamentos são apenas pensamentos e não representam necessariamente uma realidade objetiva.

Há um elemento de inclinação subjetivo que começa a funcionar nessas situações, quando a pessoa distorce a realidade e se imagina em todo tipo de cenário relacionado ao evento. Dessa maneira, a percepção pode ser responsável pelos sentimentos de ansiedade e insegurança que a pessoa está vivendo. Portanto, é fundamental comprovar a realidade antes de tirar conclusões e fazer suposições sobre a situação.

2 – Juízo de valor sobre suposições subjetivas

Quando as pessoas começam a crer que todos os pensamentos são verdade, só porque se mostram assim em nossa imaginação, elas se encontram frente a pensamentos distorcidos. Essa forma irracional de pensamento aparece porque nós, seres humanos,tendemos a formar opiniões e fazer juízos de valor sobre as pessoas, situações e acontecimentos.

Mais uma vez, a inclinação subjetiva pode distorcer a realidade. Quando baseamos nossas opiniões somente naquilo que pensamos, podemos cair em armadilhas com esse tipo de distorção. Às vezes, pensamentos aleatórios cruzam nossa mente e plantam sementes irracionais nela.

3 – Nem todos os pensamentos são igualmente importantes

Quando nós começamos a crer que todos os pensamentos são igualmente importantes, podemos estar cometendo um erro. Alguns pensamentos somente representam nossa opinião, ou são resultado de nossa avaliação particular. Alguns deles podem até ser importantes, mas outros podem ser irrelevantes.

Porém, muitas vezes não diferenciamos os pensamentos importantes dos irrelevantes, e chegamos a uma conclusão que causa estresse. Temos que ser conscientes dos pensamentos que possam ser exagerados e generalizados.

4 – Pensamentos ameaçadores

Às vezes, imaginamos uma ameaça em cada situação e começamos a acreditar em cada pensamento que nos vem à mente. Nem todos os pensamentos são reais; alguns dos pensamentos sugerem ameaças desnecessárias. São estes os pensamentos disfuncionais.

Mas a pessoa que os recebe tende a acreditar neles e se sente ameaçada, além de se sentir estressada. Devemos ter muito cuidado com essa tendência e não podemos ceder a todos os pensamentos que surgem em nossa mente.

5 – Permanecer preso a um estilo de pensamento é estressante

Às vezes podemos ficar presos a um tipo de pensamento que envolva a permanência, a onipresença e a personalização.

Estas armadilhas podem causar um imenso estresse na pessoa que acredita que a situação vai durar eternamente (distorção de permanência)… Mas, na realidade, poucos fatores de estresse duram para sempre.

6 – Generalização dos estados de estresse

Quando uma pessoa tende a crer que os efeitos do estresse estão generalizados e vão afetar todos os aspectos de sua vida, está cometendo um erro na sua forma de pensar e precisa remodelar seu estilo de pensamento.

As pessoas pessimistas tendem a cometer esse erro de generalização e começam a pensar que o estresse que as afeta em determinada situação de sua vida, mais cedo ou mais tarde, acabará afetando tudo. Mas, na verdade, não é bem assim.
Controlar os pensamentos para lidar com o estresse

É possível lutar contra o estresse de maneira mais eficaz quando tratamos de lidar com ele mediante o controle dos nossos pensamentos, não cedendo a cada pensamento que vem à mente em relação a uma situação estressante.

Trabalhe para não distorcer suas conclusões e remodelar seus pensamentos a partir de padrões saudáveis e funcionais.

Retirado de http://amenteemaravilhosa.com/padroes-pensamento-provocam-estresse-ansiedade/

terça-feira, 6 de outubro de 2015

25 Coisas Para NÃO Fazer Antes de Morrer

A cada dia surge uma nova lista do que fazer antes de morrer. Filmes para assistir, lugares para conhecer, comidas para provar, músicas para transar, e por aí vai. Tanta gente dando tantas opções. 

Eu me sinto perdida neste mundo de coisas que devo fazer até o dia de partir para a melhor — será melhor mesmo? O pior de tudo, confesso, é a total falta de intimidade com essas listas, e a sensação de que vou bater as botas sem tem cumprido nem um terço dos tópicos. Pensando nisso, fiz uma pequena e resumida seleção do que NÃO fazer antes de morrer. Acredito, sinceramente, que são bem mais fáceis de cumprir. Bom, neste caso, descumprir. O mundo está tão permissivo e acessível, que resolvi partir para o lado da negação. Quem sabe funciona melhor assim? Espero que essa lista te ajude a entender que a vida não passa de uma enorme checklist!


1- Não viva de posse. Se preocupe em ser melhor, ao invés de ter mais.



2 - Partindo do princípio de que caixão não tem gaveta, não faz sentido economizar com você mesmo. Não guarde todas as suas moedas pensando no que virá depois. Se permita gastar com as suas vontades.



3 - Não viva de amanhã porque talvez ele nunca aconteça. Seja feliz hoje.



4 - Não aja de acordo com o que é melhor para o outro. Faça o que é melhor para você. Se priorize.



5 - Não se venda. Nunca. Em hipótese alguma.



6 - Se for para se arrepender, que seja por ter arriscado. Portanto, não se amedronte.



7 - Não troque uma amizade sólida por um romance passageiro. Quem nunca?



8 - Some pessoas à sua vida. Não descarte alguém quando não lhe for mais útil. A vida dá voltas. Um dia, precisam de você. No outro, é você quem precisa.



9 - Ajoelhe, mas não se curve tanto. Tenha humildade, mas não se desvalorize.



10 - Não entregue a sua vida nas mãos de ninguém. É você quem manda e comanda as suas ações, e portanto, o seu destino.



11- Não se desgaste tentando resolver problemas que ainda não aconteceram. É possível que nem aconteçam.



12 - Não dê o troco na mesma moeda. Seja superior. Ignore. A melhor resposta para o ódio é o silêncio.

13 - Não tente ser uma pessoa que você não é. Você não precisa agradar ninguém para ser aceito. Seja você mesmo e conquiste os outros pelas suas reais qualidades.

14 - Não guarde mágoas por muito tempo. Elas pesam mais de uma tonelada e te corroem por dentro. Quanto antes você se livrar do que te faz mal, mais rápido você se limpa, e se prepara para receber coisas boas.

15 - Não perca o seu tempo sofrendo por ciúmes. Lembre-se: ninguém pertence à ninguém, logo, ninguém perde ninguém.

16 - Relembrando o velho ditado: não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje. O tempo é precioso.

17 - Não precisa abraçar o mundo inteiro de uma só vez. Abrace pequenos mundos com a mesma intensidade.

18 - Não se prostitua - em amplo sentido. Se você não quer fazer, não faça. Se não quer ir, não vá.

19 - Ninguém passa por essa vida sem decepções amorosas. Então, não entregue os pontos. Amor é que nem biscoito: vai um, vem oito.

20 - Não faça nada sem tesão. Nada. Entendeu?

21- Errar é humano. Persistir no erro é ignorância. Se for para sofrer, que seja por diferentes motivos, e não por conta do mesmo equívoco.

22 - Perdoe, mas não esqueça.

23 - ‘Não se reprima’ não é só um refrão de uma música! Seja você mesmo, se assuma, se banque. Não permita que ninguém te castre.

24 - Não aceite nada em pedaços, nem metades. Todo mundo merece ser inteiro e receber por inteiro. O que é pouco, ou quase nada, de nada serve.

25 - E, por último, nunca perca a fé. A vida é surpreendente. No mesmo jeito que ela te dá rasteira, ela te carrega no colo.


Retirado de http://thesecret.tv.br/2015/10/25-coisas-para-nao-fazer-antes-de-morrer-2/